VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

SEDE PERFEITOS

SEDE PERFEITOS

Tudo o que Deus faz é perfeito, porque Deus é amor e tudo cria por amor e para o amor; não seguir esse propósito divino é perverter a natureza criada e o sentido dela; é perder a essência do que somos; é desviar-se Daquele a quem prestaremos contas pelos dons recebidos, porque para Ele tende todas as coisas e sem Ele nada pode perdurar.

Não podemos viver a vida como se Deus não existisse e como se Ele não agisse em nossa naturalidade, pois, nada pode existir sem que Deus conceda que exista e, com a existência, Ele também nos dá todo o necessário para vivermos segundo a sua vontade, porque é comungando com a sua vontade que as criaturas atingem a plenitude para a qual foram criadas.

É inerente à pessoa humana a necessidade de amar e ser amada, pois o amor é o fundamento da vida e de todo ser; quem não ama não pode ser feliz nem fazer algo de bom, porque a bondade é fruto do amor. Eis o que São João escreve a esse respeito: “Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele”. (1Jo 4,16).

Logo: “Recebemos de Deus a tendência natural para fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos insurgir-nos, como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, nem orgulhar-nos, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado. [...] Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar”. 

“Não foi a partir do exterior que fomos por ela informados; e isto é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo [...]; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança; enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores”.
 
“Ora, haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? [...] Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera: «Desfaleço de amor» (Cant 2, 5)? [...] Esta bondade é invisível aos olhos do corpo, só podendo ser captada pela alma e pela inteligência”.

“Sempre que iluminou os santos, deixou neles o aguilhão de um grande desejo, a ponto de eles exclamarem: «Ai de mim, que vivo no exílio» (Sl 119, 5), «Quando poderei eu chegar, para contemplar a face de Deus?» (Sl 41,3), «Desejo partir para estar com Cristo» (Fil 1, 23) e «A minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo» (Sl 41, 3). [...] É assim que os homens aspiram naturalmente ao belo. Mas aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom; portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus”. São Basílio (c. 330-379).

Portanto, para vivermos essencialmente o que o Senhor nos manda: “...sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48), precisamos do mandamento do amor, pois ele mesmo nos diz: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. (Mt 22,37-40).

PAZ E BEM!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O MISTÉRIO DA INIQUIDADE

Nós, os filhos e filhas de Deus, estamos cercados por todos os lados pelo mistério da iniqüidade presente neste mundo, isso é inegável; não condenamos quem quer que seja por não viver a mesma dimensão de fé que vivemos, porém, não podemos fechar os olhos para esse mistério do mal que se alastra em nosso meio, como joio a atrapalhar o crescimento do trigo de nossa existência.

Eis o que S. Paulo escreveu sobre isto: “Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém. Então o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o aniquilará com o resplendor da sua vinda. A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar”. (2Tess 2,7-9). 

Caríssimos, urgentemente precisamos ficar atentos a tudo aquilo que tenta inibir a graça de Deus em nós; para isto precisamos ouvir o que o Senhor nos ensina, pois, quando ouvimos e praticamos os seus conselhos divinos, nos tornamos participantes diretos do seu Reino; porque fazer parte do Reino é viver o que é próprio do Reino e isso só é possível quando fazemos à vontade de Deus, expressa nos seus mandamentos e nas palavras e exemplo do Seu Filho Jesus.

Porque “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo. Estamos prontos também para castigar todos os desobedientes, assim que for perfeita a vossa obediência”. (2Cor 10,4-6).

Paz e Bem!

sábado, 2 de agosto de 2008

NOSSA ORIGEM É DIVINA

NOSSA ORIGEM É DIVINA

Todos nós que aqui vivemos, somos inseguros por natureza, sentimos bem de perto o que isso significa na medida em que somos dependentes de tudo, seja do ar que respiramos; da comida que comemos; da água que bebemos e de modo especial daqueles que nos deram a vida. Ocorre que, quando somos capazes por nós mesmos de alguma coisa, pensamos que podemos tudo e com isso, nos mais das vezes, botamos tudo a perder.

Ora, em nossa humanidade não podemos esquecer que essa nossa dependência nunca nos deixará e que mesmo os homens querendo sentir-se auto-suficientes serão sempre criaturas sujeitas às frágeis condições de nossa existência e nada mais. Porém, quando tratamos essa questão a partir da fé, mudamos nosso entendimento porque passamos a entender melhor qual seja a vontade de Deus à nosso respeito, isto é, passamos a viver o plano do Senhor para a nossa salvação.

E o que quer dizer tudo isso? Quer dizer que a nossa origem não é apenas natural e dependente do tempo; mas, para além da natureza que nos tem e à quem nós temos temporariamente, somos também nascidos da eternidade e para a eternidade, pois nossa origem é divina, porque fomos criados à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1,26). Visto que, ao sermos gerados, nossos pais cumprem apenas a ordem do Criador: “crescei-vos e multiplicai-vos” (Gn 1,28).

De fato, não podemos esquecer nunca nossa origem divina, pois, querendo ou não, haveremos de prestar contas ao nosso Criador e Pai pelos dons que dele recebemos para que aqui vivêssemos de acordo com o seu propósito divino, isto é, o bem e a felicidade de todas as suas criaturas.

Agora vejamos o que São Paulo falou a esse respeito: “Deus fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós. Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: ‘Nós somos também de sua raça’...” (At 17,26-28).

Por isso, “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”. (Gl 6,7-9). Então, “Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor”. (Rm 12,11).

Paz e Bem!

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