VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O VERDADEIRO ENCONTRO COM DEUS












O VERDADEIRO ENCONTRO COM DEUS.

Existe no ser humano uma profunda carência, um profundo desejo de felicidade. Ele quer sempre atingir a plenitude de si mesmo, isto é, a perfeição ou a satisfação total dos seus anseios; mas, ao que parece, nunca está satisfeito, por mais que tente, falta-lhe algo. Ninguém pode dizer: estou cem por cento feliz ou satisfeito; na verdade, alternamos momentos de tristeza, decepção, angústia, inconformismo, etc. Em suma, quem poderá dizer: Sou totalmente realizado, sem que lhe falte algo?

Queremos a felicidade, lutamos por ela e, aparentemente, muitas vezes temos tudo para sermos felizes, porém, o nosso coração deseja ir mais além do que somos ou temos, porque tudo isso não é para sempre; ora, desejamos algo que permaneça, pois, a segurança das coisas passageiras não nos leva à totalidade de nós mesmos, daí sentencio: nenhum ser limitado poderá preencher nosso desejo de infinito e a felicidade não é algo que está fora de nós ou nas coisas criadas, ela vem de Deus e só em Deus a podemos encontrar, pois Deus não tem limite e é a ele que na verdade desejamos. Onde poderemos encontrá-lo se ele é invisível? Como poderemos encontrá-lo com o nosso limite, nossos defeitos, nosso modo de ser muitas vezes insatisfeito e tedioso?

Caríssimos, o ar que respiramos é um elemento natural invisível que participa diretamente do nosso existir em todos os sentidos e, naturalmente falando, sem ele nada somos, nada podemos; sem ele e os outros elementos naturais necessários, não há vida. Ora, Deus também é invisível, porém, Eterno; Ele é o Senhor do céu e da terra e de toda a criação e só NELE se encontra realmente a nossa razão de ser e de viver.

Estamos envoltos nessa atmosfera criadora e misteriosa, onde queremos a vida e parece que ela nos escapa a todo instante; queremos respostas para os nossos porquês, mas não as encontramos senão na invisibilidade divina. Deus é invisível, é verdade, mas comunicou-nos a criação e a vida que possuímos e que se esvai, não para o fim, mas para o encontro definitivo com Ele.

“Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus...”. (Hb 1m1-4).

Desse modo, Deus deu-se a Si mesmo, comunicou-se a nós por Jesus Cristo, o Verbo Divino, o Cordeiro Imolado que tira o pecado do mundo, isto é, liberta-nos da falta de comunhão com Deus. Ele é a Palavra Infinita do Pai que nos comunica o Pai, porque ele é Deus com Deus e em Deus e só NELE somos eternos e temos todas as respostas que buscamos.

Disse Jesus: “Quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (Jo 6,47-48). “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão, que hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. Em verdade em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”.(Jo 6,51.53-54.56).

Como Pai amoroso e infinito, Deus quer que tenhamos a vida divina em nós e isso ele faz por Jesus Cristo, Palavra Eterna e Verbo feito carne; em Jesus temos o verdadeiro encontro com Deus, porque ele é a vontade do Pai para as nossas almas e só nele temos a Verdade que nos liberta, a Paz que nos conforta, a Alegria que nos preenche e a Vida que não tem fim.

Paz e Bem!

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

O PODER DA ORAÇÃO

O PODER DA ORAÇÃO.

“Orai sem cessar.” (1Ts 5,17)

Senhor, sei que me conheces, mas sei também que preciso muito de tua orientação e unção para não me perder. Por isso, Senhor, conduz-me com tua mão santa e forte e assim seguirei sossegado rumo ao Paraíso de tua Vontade.

Orar não é apenas estar com Deus ou simplesmente falar com Deus; creio que seja tudo isso; todavia, precisamos ter certeza de que a nossa oração foi feita de acordo com a Vontade de Deus, porque Ele sabe o que é melhor para nós e conhece muito bem as nossas necessidades.

Esse assunto nos leva à seguinte reflexão: será mesmo que há uma ação transformadora em nossa vida pelo poder da oração? Vejamos. Quando o médico opera um paciente, sabemos que toda a capacidade e inteligência como também intuição, provém do médico; porém, ele jamais realiza seu trabalho dispensando os instrumentos necessários para isso. Logo, vemos que, quanto melhores forem os instrumentos utilizados, maiores são as chances de cura do paciente.

Então, fazendo uma analogia (comparação), nossa oração é também esse instrumento eficaz que Deus usa para realizar os seus prodígios em nossa vida; não que Deus precise de algo para realizar a sua vontade; mas, para termos participação em sua obra, o Senhor usa de misericórdia para conosco servindo-se de nossas preces para atuar com a sua graça e beneficiar aqueles por quem oramos ou a nós mesmos em nossa indigência.

Também podemos ver a oração como um instrumento para nos mantermos nas pegadas do Senhor e assim segui-lo fielmente, sem nunca vacilar. Deus é Deus, Ele quer sempre estar conosco, nós é que muitas vezes nos afastamos de sua misericórdia e abandonamos o seu amor para nos envolver com o pecado deixando de lado o que Seu Filho Jesus nos conquistou. O “orai sem cessar”, enunciando acima, quer dizer, permanecermos sempre na companhia de Cristo, pois ele é o “Filho muito amado” que o Pai nos deu como dádiva do céu, presente eterno que nos conduz á verdadeira vida.

Orar é andar com o Senhor nos caminhos deste mundo rumo ao infinito do seu amor. O poder da oração consiste em ser ela canal por onde passa a água da vida que nos sustenta e lava nossas feridas, fazendo-nos participantes da glória eterna de Deus.

Definir o poder da oração em palavras talvez não seja possível, porém, precisamos experimentar a eficácia redentora de sua força em nós para assim manifestarmos o poder eterno de Deus e glorificarmos o Senhor que continua, qual médico divino que é, a operar nossas almas, fazendo com que sejamos curados do mal deste mundo que é o pecado.

Caríssimos irmãos e irmãs, enquanto estivermos lutando nesta terra contra as nossas fraquezas, teremos sempre o auxílio divino para vencê-las e isso conseguiremos com o poder de nossa oração, dom-instrumento, que Deus usa para afinar as cordas de nossa existência com os parâmetros de seus mandamentos, para que realizemos em tudo a Sua Vontade e cumpramos o plano que o Senhor traçou para nossa salvação eterna.

“Ó glorioso Deus altíssimo iluminai, as trevas do meu coração; concedei-me uma fé verdadeira, uma esperança firme e um amor perfeito. Dai-me Senhor o reto sentir e conhecer, a fim de que eu possa cumprir o sagrado encargo que, na verdade acabais de dar-me.” Essa é uma das orações que São Francisco nos ensinou a rezar, também ele dizia: “Rezem sempre a Deus com o coração puro.”

Senhor tende piedade de nós e ouvi a voz de nosso apelo, a fim de que possamos Ti servir em santidade e justiça todos os dias de nossa vida. Amém!

Paz e Bem!

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

OS PASSOS CURTOS DA MENTIRA

OS PASSOS CURTOS DA MENTIRA.

Certa feita saiu a mentira perambulando por ai, como é de seu costume, encontrou muitos corações vazios envolvidos pela preguiça e ai se instalou; do alto de sua vanglória contemplou o mundo e os outros corações ao derredor e em sua contemplação resolveu implantar o seu reinado da forma mais vil e avassaladora que possa existir. A partir de pequenas mentiras ou mentirinhas foi conquistando mais e mais corações ao seu legado.

Também a verdade resolveu dar umas voltas ao redor da existência e, sem acasos e rodeios, como lhe aprouve, fez a sua contemplação. Quis ela instalar-se também em todos os corações que encontrou para dar-lhes segurança e uma consciência sem mancha, mas muitos já estavam tão ocupados pelos artifícios da mentira que lhe negaram lugar. E o que se viu afinal deixou estarrecidos a todos quanto honestamente queriam viver, pois máscaras sem contas se multiplicaram uma após outra e o número dos mentirosos aumentou de forma tal que nada se pode fazer por eles, uma vez que recusaram visitante tão ilustre.

Então a mentira começou a debochar da verdade acusando-a de ser radical, de não se modernizar, de ser arcaica e lesa, pois, como ela, a verdade deveria ser esperta e astuciosa, porque se continuasse agindo ingenuamente não iria a lugar nenhum. E assim se expressou a mentira: “Veja verdade, contemple o meu reinado em todas as esferas do poder, veja como estou arraigada, sou sutil e ninguém toma o meu posto, afinal satisfaço a todos os desejos, contanto que permaneçam sob o jugo de minhas artimanhas.

Se querem enriquecer sem esforço, ilicitamente, lhes mostro o caminho da corrupção; se querem subir aos altos postos políticos lhes ofereço a calúnia, forma mais fácil de vencer os adversários, pois uma calúnia bem planejada derruba qualquer boa intenção. Se querem prazer lhes dou os delírios das drogas ou a força compulsiva da gula ou ainda as lascívias do sexo imoral. Sou ou não sou vencedora? Responda-me verdade.”

Ao ouvir a soberba exuberante da mentira com suas críticas e argumentos sutis, a verdade pôs-se de pé e com sua limpidez cristalina deu-se a conhecer: “Eu sou daqueles que desejam a verdadeira vida, por isso não mentem; eu pertenço àqueles que nunca se cansam de buscar-me, por isso são perseverantes; estou sempre ao lado dos que na humildade constroem o alicerce da sua existência, e por isso resistem a qualquer tentação; estou com aqueles que suam o suor da honestidade para não macularem o seu coração com a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

Poucos são os que desejam um sincero encontro comigo, mas estes não buscam fama nem poderes temporais; não vivem de fantasias ou superstições, porque lhes satisfaço todos os desejos com minhas virtudes sem que demonstrem espalhafatosamente as delícias do meu convívio. Em simples palavras, aqueles que quiserem permanecer em mim têm que a mim se dar e têm que me dar a todos os que encontrarem desejosos de minha presença.

Quanto a ti mentira, teus dias estão contados, teus passos são curtos, teus argumentos falhos e tua linhagem jamais verá o dia eterno, pois teu fim e o fim daqueles que te seguem é sempre o mesmo, o túmulo mórbido do esquecimento e da dor.”

Paz e Bem!

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CAPÍTULO INTERNACIONAL DAS ESTEIRAS DA FAMÍLIA FRANCISCANA

PELA PRIMEIRA VEZ, CAPÍTULO REÚNE TODA FAMÍLIA FRANCISCANA EM ASSIS

Inserido por Frei Fernando,OFMConv.

Começa amanhã, 15, em Assis, o Capítulo Internacional das Esteiras, que pela primeira vez na história, reunirá toda a Família Franciscana no lugar onde tudo teve início, diante da Porciúncula. Atualmente, conservada na Basílica de Santa Maria dos Anjos, construída para proteger a pequena igreja, onde São Francisco compreendeu que devia viver "segundo o Santo Evangelho".

Dois mil frades de 65 países representarão os 35 mil franciscanos das quatro Famílias espalhadas no mundo inteiro. Com uma programação especial, os frades se reunirão para renovar a fidelidade ao carisma e dar respostas aos muitos desafios da modernidade.

Este ano, se comemora o oitavo centenário da aprovação da Regra franciscana, por parte do Papa Inocêncio III. E, por ocasião desse Capítulo Internacional foram estampadas quatro mil cópias da Regra de São Francisco, texto que continua atual após oito séculos, destaca o assessor de imprensa do Capítulo, Frei Enzo Fortunato, em entrevista à Rádio Vaticano.

Segundo Frei Enzo, trata-se de uma Regra que, na coletiva de imprensa desta manhã, foi definida pelo custódio do Sagrado Convento, Frei Giuseppe Piemontese, como Carta Constitucional, "indicando que como franciscanos temos uma bússola que nos guia, mas também uma mensagem para as muitas pessoas que desejam beber de uma das fontes mais genuínas da espiritualidade cristã; isto é, assumir uma vida feita de princípios, uma vida de regras, uma vida feita de respeito. Nesse sentido, a regra não aprisiona, mas é altamente libertadora, porque nos ajuda a viver atrelados a valores que não nos deixam desanimar".

O Capítulo Internacional das Esteiras encerrou no sábado, 18, com uma audiência da Família franciscana com o Santo Padre, Bento XVI, no pátio interno da Residência Pontifícia de verão de Castel Gandolfo, localidade da região italiana do Lácio, situada a cerca de 30 km de Roma.

Fonte: Rádio Vaticano
[Província São Maximiliano Kolbe] - Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. http://wwww.franciscano.org.br.

OITOCENTOS ANOS DA FAMÍLIA FRANCISCANA

Video e entrevista com Frei Vogram no Capítulo das Esteiras em Assis por ocasião dos 800 anos da fundação da Ordem

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A EXPERIÊNCIA DO RESSUSCITADO (DA RESSURREIÇÃO)

A EXPERIÊNCIA DO RESSUSCITADO (DA RESSURREIÇÃO)

“Todos diziam: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão. Eles (os discípulos de Emaús), por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão. Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco!

Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito. Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.

Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: Tendes aqui alguma coisa para comer? Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele tomou e comeu à vista deles. Depois lhes disse: Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.

Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo: Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de tudo isso.”. (Lc 24,34-48).

Fazer a experiência do ressuscitado é fazer a experiência da ressurreição com Ele. De Abraão até Jesus, os homens viveram a realidade da fé na esperança de sua vinda, agora, porém, vivemos a esperança da Plenitude do Reino de Deus inaugurado por Ele na Ressurreição; então tudo é novo, totalmente novo, eis que fazemos parte da Nova Criação, porque em Jesus não existe mais a morte, mas somente a Vida Eterna, por isso, todo aquele que Nele crê, tem a Vida Eterna.

Não viver a dimensão de ressuscitado com Cristo, é permanecer inda na morte sem esperança alguma; sem qualquer novidade ou expectativa de vida. A humanidade precisa despertar desse sono letárgico que a mantém presa ao pecado e à morte. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e nos liberta de todo mal; resgata as nossas almas para o Reino dos Céus e nos faz participantes da Natureza Divina, que tem como Atributo a imortalidade.

Quem não se une ao Senhor neste mundo, vive ainda na perdição deste mundo. Quem não o ama de todo coração, permanece no ódio satânico que tem feito tanto mal à criação.

“Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco! Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!
Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!” (Jo 20,26-29).

Paz e Bem!

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sábado, 18 de abril de 2009

O QUE SERÁ DESSO NOSSO MUNDO?

O QUE SERÁ DESSE NOSSO MUNDO?

Senhor,
a cada manhã fico a me perguntar...
O que será desse nosso mundo?
Não vejo mais piedade...
E a verdade parece até que foi esquecida
em alguma esquina da vida
porque vejo os homens caminhando entorpecidos
em meio a mentiras e falcatruas...
Como se a vida só fosse isso
e como se tudo estivesse às mil maravilhas...

E o que é pior Senhor...
Não levam em conta a tua Palavra...
Porque os seus interesses são outros...
Por isso não cultivam as virtudes que lhes destes...
E as maldades que cometem crescem cada vez mais
e com elas cresce também a falta de paz...
As crises existenciais...
Os desequilíbrios ambientais...
Espalhando o terror e a morte em toda parte...

Senhor, por que os homens são assim?
Quando será o fim de toda essa desordem?
Perdoe-me por lhe fazer tais perguntas...
Porque não é ao Senhor que devo perguntá-las...
Mas àqueles que vivem como se o Senhor não existisse...
Como tudo se resumisse ao que vivemos no tempo...

“Corromperam-se os homens,
sua conduta é abominável,
não há um só que faça o bem.
O Senhor, do alto do céu, observa os filhos dos homens,
para ver se, acaso, existe alguém sensato que busque a Deus.
Mas todos eles se extraviaram e se perverteram;
não há mais ninguém que faça o bem,
nem um, nem mesmo um só”. (Sl 13,1b-3).

“Dizem, com efeito, nos seus falsos raciocínios:
Curta é a nossa vida, e cheia de tristezas;
para a morte não há remédio algum...
Vinde, portanto! Aproveitemo-nos das boas coisas que existem!
Vivamente gozemos das criaturas durante nossa juventude!
Inebriemo-nos de vinhos preciosos e de perfumes,
e não deixemos passar a flor da primavera!
Ninguém de nós falte à nossa orgia;
em toda parte deixemos sinais de nossa alegria,
porque esta é a nossa parte, esta a nossa sorte!” (Sb2,1.5-7.9).

“Tiranizemos o justo na sua pobreza,
não poupemos a viúva,
e não tenhamos consideração com os cabelos brancos do ancião!
Que a nossa força seja o critério do direito,
porque o fraco, em verdade, não serve para nada”. (Sab 2,10-11).

“Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda;
é contrário às nossas ações;
ele nos censura por violar a lei de Deus
e nos acusa de contrariar a nossa educação.
Ele se felicita por conhecer a Deus,
e se chama a si mesmo filho do Senhor!
Sua existência é uma censura às nossas idéias;
basta sua vista para nos importunar”. (Sab2, 12-14).

“Vejamos, pois, se suas palavras são verdadeiras,
e experimentemos o que acontecerá quando da sua morte,
porque, se o justo é filho de Deus, Deus o defenderá,
e o tirará das mãos dos seus adversários.
Provemo-lo por ultrajes e torturas,
a fim de conhecer a sua doçura
e estarmos cientes de sua paciência.
Condenemo-lo a uma morte infame.
Porque, conforme ele, Deus deve intervir”. (Sab 2,17-20)

“Eis o que pensam, mas enganam-se, sua malícia os cega:
eles desconhecem os segredos de Deus,
não esperam que a santidade seja recompensada,
e não acreditam na glorificação das almas puras.
Ora, Deus criou o homem para a imortalidade,
e o fez à imagem de sua própria natureza.
É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo,
e os que pertencem ao demônio prová-la-ão”. (Sab 2,21-24).

“Não se emendarão esses obreiros do mal,
que devoram meu povo como quem come pão?
Eles que não invocam o Senhor?
Mas irão tremer de pavor,
porque Deus está com a raça dos justos;
pretendeis frustrar os planos do humilde,
mas o Senhor é seu refúgio”. (Sl 13,4-6)

Paz e Bem!

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sexta-feira, 17 de abril de 2009

VOLTA AO NOSSO EU ORIGINAL...

Deus quando nos criou, nos fez potencialmente felizes, plenos de seus dons e frutos, para o louvor de sua glória e realização de nosso ser. Mas, após a queda (o pecado), sofremos as conseqüências de nossos atos, que, na maioria das vezes, são práticas onde buscamos apenas satisfações meramente instintivas. Porém, em sua bondade infinita, o Senhor nos perdoa e nos dá a sua paz na medida de nosso arrependimento e desprendimento do pecado.

Vivemos num mundo hedonista e consumista onde a medida do ter, do poder e do prazer nunca enche; mas, ao que parece, quanto mais se consome e se busca o ter e o prazer indiscriminadamente, mais aumenta o vazio existencial deixando um rastro de doenças psicossomáticas, tais como: insônia, depressão, fobias, manias, tédios, ansiedades, inseguranças etc. E qual a solução pra tudo isso? A fé.

Crer significa aderir, pertencer, viver intensamente de acordo com a vontade de Deus. Quem vive a fé e da fé, experimenta “as coisas do alto”, isto é, os frutos do Espírito Santo que nos tornam pessoas realizadas, verdadeiros filhos e filhas de Deus; é a volta ao nosso “eu” original, à interação-comunhão com o amor do Senhor expresso em toda a criação.

Paz e Bem!

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS ESTÁGIOS DA LECTIO DIVINA




















OS ESTÁGIOS DA LECTIO DIVINA

Lectio - Leitura
Meditatio - Meditação
Oratio - Oração
Contemplatio – Contemplação

LECTIO - LEITURA

Leitura do Texto Sagrado como ele é...
Ou seja, no seu contexto...
Sem subjetivismo...
Sem Literalismo...
Ou exegese estranha...

MEDITATIO – MEDITAÇÃO

Quando as palavras se tornam reais...
porque não são apenas palavras...
Deixe a Palavra Divina te penetrar o coração...
Igualmente penetre em suas entranhas...
Numa harmoniosa interação...

ORATIO - ORAÇÃO

Não o que eu quero Senhor,
Mas o que tu queres...
“...é necessário orar sempre...
sem jamais deixar de fazê-lo”. (Cf. Lc 18,1).
Então, ore ardentemente...
com a Palavra que penetrou em seu coração...

CONTEMPLATIO – CONTEMPLAÇÃO

Agora...
Imagine...
Isto é, traga as imagens da Leitura à sua realidade...
Se insira na Realidade dessas imagens...
E viva o Mistério do Amor de Deus contido nelas...
Pronto...
Eis a verdadeira Contemplação

PS: Lectio divina é um método de oração com a Palavra de Deus que pode levar à mais alta contemplação, muito praticado na Igreja desde os seus primórdios, particularmente nos mosteiros beneditinos.

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domingo, 12 de abril de 2009

ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ PARA NÓS...ELEGREMO-NOS E NELE EXULTEMOS...

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
CC Sermão 53, sobre o salmo 117 ; PL 57, 361 (trad. coll. Migne n° 65, p. 126)

«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria»

«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria» (Sl 117, 24). Não é por acaso, meus irmãos, que lemos hoje este salmo em que o profeta nos convida à alegria, em que o santo David convida toda a criação a celebrar este dia; porque hoje a ressurreição de Cristo abriu a mansão dos mortos, os novos baptizados da Igreja rejuvenesceram a terra, o Espírito Santo mostrou o céu. O inferno, aberto, devolve os seus mortos; a terra, rejuvenescida, faz eclodir os ressuscitados; e o céu abre-se em toda a sua grandeza para acolher aqueles que a ele ascendem.

O ladrão subiu ao paraíso (Lc 23, 43); os corpos dos santos entram na cidade santa (Mt 27, 53). [...] À ressurreição de Cristo, todos os elementos se elevam, com uma espécie de impulso, até às alturas. O inferno entrega aos anjos aqueles que mantinha presos, a terra envia para o céu aqueles que cobria, o céu apresenta ao Senhor aqueles que acolheu. [...] A ressurreição de Cristo é vida para os defuntos, perdão para os pecadores, glória para os santos. Assim, o grande David convida toda a criação a festejar a ressurreição de Cristo, incita-a a exultar de alegria neste dia que o Senhor fez.

Dir-me-eis talvez [...] que o céu e o inferno não foram estabelecidos no dia deste mundo; como podemos então pedir aos elementos que celebrem um dia com o qual nada têm de comum? O certo é que este dia que o Senhor fez tudo penetra, tudo contém, abraçando o céu, a terra e o inferno! A luz que é Cristo não foi detida pelas paredes, não foi abalada pelos elementos, não foi ensombrada pelas trevas. A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. Por toda a parte resplandece, por toda a parte brilha, em toda a parte permanece.

PAZ E BEM!

EXISTE DOR MAIOR QUE ESSA DOR?




EXISTE DOR MAIOR QUE ESSA DOR?

Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto, escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.

Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas.

E o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.

As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.

Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.

Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência.

Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.

As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares.

Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:

"Deus meu, Deus me, por que me desamparastes?"

Jesus grita: "Está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre... Em meu lugar... e no seu!

Texto extraído do livro: La passion de Notre Seigneur Jesus Christ selon le chirurgien - Paris 1949, escrito por um dos melhores cirurgiões, anatomistas e arqueólogos que a França já conheceu. Dr. Barbet, médico francês

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O TEMPO E NÓS...

O TEMPO E NÓS...

Cada momento da vida é momento único, haja vista que o tempo nos impulsiona para o nosso fim natural. Porém, para nós que vivemos a fé e da fé, o tempo tem um outro sentido, ele é dom de Deus para crescermos em sabedoria e graça aos olhos do Senhor e no cumprimento do Seu Plano de Salvação.

O tempo é também considerado nosso grande aliado no encontro definitivo com Deus, Aquele que É e sempre Será. Pelo tempo superamos nossas limitações, são curadas nossas feridas e quando perseverantes na fé, vemos acontecer a vontade de Deus que nos ama e nos conduz à perfeição do Seu Amor.

Costumamos dizer que o tempo não pára nunca em sua trajetória reveladora, ele segue firme e constante pelas veredas dessa nossa natureza, nos levando para a eternidade.

A respeito do tempo, disse Jesus: "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho". Isto é, foi nos dado um tempo de graça para vivermos em conformidade com o Reino que já está no meio de nós.

Paz e Bem!

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