VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

QUEM SOMOS NÓS PARA JULGAR E CONDENAR O PRÓXIMO?


PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 11,42-46)(16/10/19)
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Caríssimos, todo pecador tem uma dívida infinita para com Deus, porque todo pecado é uma ofensa cometida contra Ele; somente a sua divina misericórdia pode apagar tais pecados quando arrependidos e confessados, para assim tirar o abismo infinito que nos separa Dele. Ora, essa máxima nos conduz à sermos misericordiosos para com todos, sobretudo se quisermos alcançar a divina misericórdia.
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De fato, quem deve tanto, mas não perdoa à dívida de seus devedores, como poderá ser perdoado das suas? Ora, quem age pensando fazer o bem eliminando seus devedores; na verdade estão se condenado a si mesmos devido o peso de suas ofensas quem sabe até infinitamente superiores à de seus devedores (cf. Mt 7,3-5).
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No Evangelho de hoje Jesus revela aos fariseus e mestres da lei o quanto precisam alcançar a divina misericórdia usando de misericórdia e não dos falsos juízos de valor que os faz iguais aos sepulcros caiados; por fora ornados de falsas aparências; mas, por dentro, eivados da podridão que os corrói.
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Aliás, quando Deus revela os nossos pecados, o faz para nos perdoar pelo arrependimento, confissão, penitência e reparação, e para não mais voltarmos à cometê-los. Todavia, como nos ensinou São Paulo: "Mas, [se não houver conversão]; pela tua obstinação e coração impenitente, vais acumulando ira contra ti, para o dia da cólera e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras."
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Conclusão: Caríssimos, rezemos humildemente com nosso pai São Francisco: "Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que leve o amor; onde houver ofensa que eu leve o perdão; onde houver discórdia que eu leve a união; onde houver dúvida que eu leve a fé. Onde houver erro que eu leve a verdade; onde houver desespero que leve a esperança; onde houver tristeza que eu leve alegria; onde houver trevas que eu leve a luz.

Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido; amar que ser amado; pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna." Amém!
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

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