A HUMANIDADE AINDA NÃO APREDEU A LIÇÃO DE SODOMA
Caríssimos, creio que a humanidade não aprendeu
com os erros do passado, por isso, continua multiplicando esses mesmos erros perversamente
até a exaustão, transformando o nosso mundo num verdadeiro inferno. É o que se
tem constatando em todos os sentidos do viver e em todas as esferas do poder
humano; principalmente no uso do que chamamos de “livre arbítrio”, que na verdade
tem sido um artifício esdrúxulo, usado para se cometer as piores atrocidades de
que temos conhecimento.
Exemplo disso é o aumento das heresias e de toda
espécie de perversões, maus costumes e violência desenfreada contra a natureza
e a própria vida humana, a ponto de estarmos à beira do caos atômico e de
catástrofes naturais inimagináveis. Bem falou sobre isso São Paulo, quando
escreveu à São Timóteo: “Nota bem o
seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão
egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos,
malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos
bons, traidores, insolentes, cegos
de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de
piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!” (2Tim
3,1-5).
É por isso que digo que a humanidade não aprendeu
a lição de Sodoma; e o que isso quer dizer? Vejamos o exemplo da Sagrada
Escritura: “Ora, os habitantes de Sodoma
eram perversos, e grandes pecadores diante do Senhor.” (Gen 13,13). E por
causa da impiedade e da sodomia (homossexualidade) (Cf. Gen 19,5) que
praticavam: “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de
fogo, vinda do Senhor, do céu. E destruiu essas cidades e toda a planície,
assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo.” (Gen
19,24-25).
De fato, uma enorme onda de sodomia tem tomado
conta do nosso país e do mundo, com o pretexto de defesa das minorias; e o pior
de tudo isso, é que aqui em nosso país, criaram leis e até uma cartilha e
vídeos para serem distribuídos nas instituições públicas de ensino, dizendo-se
combater a homofobia, quando na realidade não passam de propagação da sodomia e
punição de quem discorda publicamente de tais práticas sexuais.
Ora, em sã consciência um homem de bem jamais vai
agredir uma pessoa que faz opção sexual pela sodomia (homossexualidade), isso é
fato, do contrário não seria homem de bem; os maus, porém, que agridem verbalmente
e até fisicamente as pessoas por sua opção sexual, terão o rigor das leis já
existentes que vigora para todos que se arvoram em invadir a liberdade dos
outros para lhes usurparem de seus direitos. O que não pode existir são leis exclusivas
que, mais do que defender a sodomia, a põe num pedestal como se fosse um “deus”;
ora, isso é inaceitável numa sociedade democrática, onde a exclusividade das
leis dar lugar à universalidade delas, ou seja, as leis existem para todos e
não para uma minoria; porque pelo que sabemos nem todas as pessoas praticam a
sodomia (homossexualidade), portanto, não se pode ter uma lei exclusivamente
para ela.
Logo, o Supremo Tribunal Federal, saindo de suas
atribuições – pois, o STF existe para interpretar e fazer cumprir as Leis
criadas pelo poder Legislativo e não para tomar o lugar do poder Legislativo -
se outorgou o poder de criar uma lei exclusiva que eleva a prática da união homossexual
estável ao mesmo patamar da união heterossexual estável. E o que isso resulta?
Por interpretação, significa a oficialização por parte do Estado Brasileiro, do
casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, só falta o Supremo determinar
isso, mesmo sem ser sua atribuição. Enfim, para o STF cai por terra a Lei
Natural, a Lei de Deus, a nossa Constituição e o poder Legislativo, que fica à
ver navios, pois um poder não pode se sobrepor a outro, mas o Supremo se
sobrepôs ao Congresso Nacional.
Destarte, peço ao Senhor que tenha piedade de
todos nós brasileiros e de nosso país, pois, se depender dos políticos e autoridades
judiciais que temos, essa nossa nação afundará no mar de lama da corrupção e da
perversão dos costumes e valores que antes tinham como fundamento a Lei Natural
e a Lei de Deus, mas agora não tem mais, porque as decisões tomadas são
contrárias a essas leis. Então, o que esperar de autoridades e governantes que
não levam em conta o verdadeiro sentido da vida, da cidadania e do bem estar de
todos, mas apenas os interesses mesquinhos e escusos?
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
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Paz e bem!
ResponderExcluirSou de opinião
que os sacerdotes
(padres, pastores,
pais e mães de santo etc.)
deveriam ser propagandistas
da Divina Misericórdia.
Mas na vida
nem sempre isto ocorre,
tem muitas vezes
que são contrapropagandistas.