PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 16,9-15)(10/11/18).
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Caríssimos, interroguemos à nós mesmos, o que temos de fato além do sopro de vida que portamos? Pensando bem entendemos que a vida natural é feita de momentos respiratórios e nada mais além disso. E por mais que alguém se esforce por muito possuir, ao morrer, não levará nada consigo, mas somente a ganância pela qual se deixou dominar.
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São Paulo na primeira carta a Timóteo (cf. 1Tm 6,6-10) nos faz entender que o acúmulo e o apego ao dinheiro é a causa de todos os males que existem na face da terra, pois a função dos bens criados é apenas suprir as nossas necessidades naturais e à de todos, sem esse objetivo eles se tornam armadilhas traiçoeiras que nos impõem um pesado julgo quando caímos nelas.
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Ora, tudo pertence a Deus, e no entanto, Ele se nos deu a conhecer, em Seu Filho Jesus Cristo, pobre, como se nada possuísse. Com isso, nos ensinou que o bem maior que temos é a vida e que sem ela nenhum bem visível vale coisa alguma. Por isso, disse o Senhor: "Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida?"
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Conclusão: A riqueza aos olhos do mundo é sinônimo de glamour, ostentação, poder, etc. Ora, isso é tão instigante aos olhos dos homens que não é fácil encontrar um ser humano que não queira ficar rico ou que nunca sofreu tal tentação. Todavia, a resposta do Senhor é o antídoto que nos liberta do apego às riquezas deste mundo: "Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas! É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus." (Mc 10,24-25). Portanto, infeliz do homem cuja ganância é o deus a quem adora.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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