Aqui encontrarás o que o Senhor te dirá para permaneceres na fidelidade à caminho de sua Glória Eterna.
VEM SENHOR JESUS!
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"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).
sexta-feira, 24 de julho de 2020
EXPLICANDO A PARÁBOLA DO SEMEADOR...
PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 13,18-23)(24/07/20)
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A vida em Cristo Jesus é fruto da assimilação da sua Palavra posta em prática. Isto significa sermos conduzidos por Ele para fazermos em tudo a Vontade do Pai. No Evangelho de hoje Jesus explica aos discípulos o sentido da Parábola do semeador; e em sua explicação fala apuradamente dos tipos de terrenos que acolhem as sementes de sua Palavra e em que resulta esse acolhimento.
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"Com efeito, Jesus faz, por assim dizer, uma «radiografia espiritual» do nosso coração, que é o terreno sobre o qual a semente da Palavra cai. O nosso coração, como um terreno, pode ser bom e então a Palavra dá fruto — e muito — mas também pode ser duro, impermeável. Isto acontece quando ouvimos a Palavra, mas ela escorrega, precisamente como numa estrada asfaltada: não entra."
"Entre o terreno bom e a estrada, o asfalto, há contudo dois terrenos intermédios que, de maneiras diversas, podemos ter em nós. O primeiro, diz Jesus, é o pedregoso. Tentemos imaginar: um terreno pedregoso é um terreno «onde não há muita terra» (cf. v. 5), e portanto a semente germina, mas não consegue ganhar raízes profundas.
É assim o coração superficial, que acolhe o Senhor, quer rezar, amar e testemunhar, mas não persevera, cansa-se e não cresce. É um coração sem consistência, no qual as pedrinhas da preguiça prevalecem sobre a terra boa; onde o amor é inconstante e passageiro. Mas quem acolhe o Senhor só quando lhe apetece, não dá fruto.
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Depois, há o último terreno, aquele espinhoso, cheio de sarças que sufocam as plantas boas. O que representam estas sarças? «A preocupação do mundo e a sedução da riqueza» (v. 22), assim diz Jesus, explicitamente.
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As sarças são os vícios que estão em contraste com Deus, que sufocam a sua presença: antes de tudo os ídolos da riqueza mundana, viver avidamente, para si mesmos, pelo ter e pelo poder. Se cultivarmos estas sarças, sufocamos o crescimento de Deus em nós.
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Cada um pode reconhecer as suas sarças pequenas ou grandes, os vícios que habitam no seu coração, aqueles arbustos mais ou menos radicados que não agradam a Deus e impedem que se tenha o coração limpo. É necessário arrancá-los, senão a Palavra não dará fruto, a semente não crescerá." (Papa Francisco).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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