PEQUENO SERMÃO DE CADA (Mt 8,23-27)(04/7/23)
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Caríssimos, todo o nosso conhecimento das criaturas e de Deus é absolutamente nada diante de Sua Sabedoria e Onipotência, na verdade, somos como que um ínfimo grão de areia na imensidão do mar ou quem sabe a menor partícula que existe no universo infindo que nos envolve.
Todavia, não foi o sol nem às constelações que Deus criou à sua "imagem e semelhança", mas à nós que aqui vivemos em vista da vida eterna que Ele preparou como herança para aqueles que o amam. E esse é o nosso maior privilegio, pertencemos ao Senhor e sermos de fato seus filhos e filhas.
Com efeito, é isso o que nos mostra são João na sua primeira carta: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro." (1Jo 3,1-3).
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Na liturgia de hoje aferimos a sua Onipontência Divina por duas ações que a demonstram claramente, ainda que a constatemos todos os momentos pelo fato de existirmos. Na primeira vemos na destruição de Sodoma e Gomorra quando foram apagadas do mapa dando lugar ao Mar morto presente entre nós até os nossos dias.
A segunda causou grande espanto nos Apóstolos ao ver o Senhor acalmar a tempestade à ponto de dizerem: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mt 8,27). De fato, tudo o que vemos na criação deveria ser motivo de louvor e ação de graças a Deus que nos deu o privilégio de contemplar a sua obra maravilhosa.
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No entanto, mesmo diante do amor e da bondade de Deus demonstrados na criação; a humanidade, por viver imersa no pecado praticando toda espécie de maldade, rejeita nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo. Preferindo adorar os novos deuses deste mundo presentes nas novas tecnologias que toma todo o tempo que deveria ser dado a Deus e à prática das virtudes eternas.
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Portanto, caríssimos, sem dúvida este mundo pelos pecados nele cometidos, caminha para um abismo sem fim como caminharam Sodoma e Gomorra; e pelo visto a sua ruína é irreversível, uma vez que os homens se deixaram dominar pelas artimanhas do malígno e se afastam cada vez mais da única solução que os podia salvar, isto é, a conversão a nosso Senhor Jesus, por uma vida de oração e penitência.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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