PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 4,21-25)(30/01/25)
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1. Caríssimos irmãos e irmãs, o nosso tempo neste mundo é curto se comparado com a eternidade que temos pela frente; ora, a morte é certa, mas, atenção, ela não é o fim, senão o princípio do juízo à que seremos submetidos.
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2. É bem como está escrito na Carta aos Hebreus: "Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo", (Hb 9,27); desse modo, o tempo que temos é muito significativo, porque nele nos preparamos para a segunda vinda de Cristo e o juízo final.
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3. A liturgia de hoje nos proporciona um melhor entendimento do que acabamos de meditar, pois, nos introduz no tema da luz e das trevas que conhecemos muito bem por serem fenômenos naturais a que estamos acostumados.
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4. Com efeito, falando numa linguagem analógica o Senhor Jesus nos dá a entender que o nosso modo de ser revela em que estado se encontra as nossas almas em vista do devir, pois, a eternidade começa aqui no tempo que nos foi dado e o traduzimos pelo bem ou pelo mal que aqui vivemos.
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5. Eis o que diz o Senhor Jesus a este respeito: “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. (Mc 4,21-23).
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6. E assim Ele conclui: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele julga ter”. (Mc 4,24-25).
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7. E desse modo o Senhor Jesus se refere às obras de misericórdia que nos levam à vida eterna quando as praticamos, caso contrário, nada de bom se pode esperar de quem vive egoisticamente, fechados em si mesmos. Porque é disso que depende o que seremos eternamente.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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