PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 12,38-44)(06/06/20)
Caríssimos, sempre que fazemos algo, estão envolvidos em nosso fazer, a intenção e o desejo de obtermos o resultado previsto, ou então o que lhe for devido. E em se tratando da vivência da fé, a máxima é a mesma; no entanto, requer autenticidade, coerência na prática da Palavra de Deus para verdadeiramente obtermos as graças desejadas.
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O fato é que, muitas vezes, damos tanto tempo ao que não se refere à fé e à comunhão com Deus e com o próximo que facilmente caímos na tentação de não levarmos a sério o credo que professamos. Por isso, muito cuidado, nunca se acostume com as coisas de Deus, pois elas são sempre novas, desse modo, evita-se cair no pecado da hipocrisia, ou seja, o viver de aparências.
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Na primeira leitura de hoje, são Paulo exorta seu discípulo Timóteo, com a seguinte profecia: "Proclama a palavra, insiste oportuna ou importunamente, argumenta, repreende, aconselha, com toda a paciência e doutrina. Pois vai chegar o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, com o prurido da curiosidade nos ouvidos, se rodearão de mestres ao sabor de seus próprios caprichos. E assim, deixando de ouvir a verdade, se desviarão para as fábulas."
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Caríssimos, no Evangelho de hoje, Jesus nos mostra o contraste entre a vaidade e a humildade; a confiança que nasce do supérfluo; e a que nasce da entrega total à Providência Divina. E esses contrastes são representados por duas figuras opostas: o escriba e a viúva.
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O escriba representa as pessoas importantes, ricas, influentes; e a viúva representa os últimos, os pobres, os fracos. Mas, atenção, pois, o juízo do Senhor não generaliza, no entanto, nos mostra claramente o contraste entre a autossuficiência e o estado de graça que nasce da dependência divina.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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