Caríssimos, dentro de cada um de nós existe o tribunal da consciência, e é nesse tribunal que somos julgados e ensinados por Deus a não julgarmos uns aos outros, mas, a sermos misericordiosos com todos a fim de que nos concentremos somente na prática dos santos mandamentos, no amor e na justiça; porque é isso que consiste o nosso caminho de santidade.
Na primeira leitura são Paulo nos ensina a não julgarmos uns aos outros porque todos somos pecadores, pois, não julgar significa olhar os outros com misericórdia para não levarmos em nossas almas nem os pecados nem a imagem negativa uns dos outros, porque se o fizermos, como nos ensinou o santo Apóstolo, julgamos e condenamos à nós mesmos.
No Evangelho de hoje o Senhor Jesus reprova a prática religiosa dos fariseus por conta da hipocrisia, pois, viviam a fé só de aparências, "deixando de lado a justiça e o amor de Deus", desse modo, tornavam-se "como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”. E depois de indagado por um mestre da lei que se sentiu ofendido, acrescentou: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
Portanto, caríssimos, o nosso viver gera frutos que fazem muito bem às nossas almas e também à dos outros quando o que praticamos tem como fundamento a Palavra do Senhor Jesus e os exemplos de todos os que o seguiram fielmente, de modo especial o de sua Mãe, Maria Santíssima. Por outro lado, quando o nosso viver não é o Evangelho vivo do Senhor, torna-se pedra de tropeço para nós e para os outros por conta do falso testemunho que gera a hipocrisia.
Destarte, peçamos ao Senhor Jesus pela intercessão da Sua Mãe, Maria Santíssima, a graça de sermos conduzidos pelo Espírito Santo, para que assim, o nosso viver dê frutos abundantes de salvação e vida eterna, pois, quem segue o Senhor fazendo a sua santa vontade torna-se coerente em tudo o que vive e faz.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.
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