PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 13,1-9)(20/07/22).
Amados irmãos e amadas irmãs, nada e ninguém existe sem que seja vontade de Deus que tudo criou por amor e para o amor; e se qualquer criatura seja natural ou espiritual não corresponder a esse propósito divino, se perderá para sempre caso não se converta.
Desse modo, tudo o que contraria a vontade de Deus que é amor, deixa de existir em seu desígnio, para existir sem Ele, e isso chamamos de inferno, isto é, o viver num tormento eterno, sem amor, sem paz, sem alegria, sem nenhum sentimento bom ou mesmo desejo de felicidade.
A liturgia de hoje trata de vocação, ou seja, do chamado de Deus, e o primeiro deles é a existência, em seguida vem o chamado específico, como meditamos na primeira leitura, e ele acontece ainda no seio de nossa mãe, a exemplo do Profeta Jeremias: “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. (Jr 1,5).
No Evangelho de hoje o Senhor Jesus se dirige à multidão que o escutava atentamente por meio de Parábolas, e nesta ocasião conta-lhe a Parábola do semeador que semea suas sementes em quatro tipos de terrenos: à beira do caminho; no terreno pedregoso; entre os espinhos, e no bom terreno.
Portanto, caríssimos, a pergunta é a seguinte: qual desses terrenos nós somos? A resposta adequada à essa pergunta vem do mais íntimo de nós, pois, o crescimento das sementes se dá pela graça do Espírito Santo à medida que o escutamos interiormente e nos deixamos fecundar por Ele, para darmos os frutos de vida eterna.
Destarte, como nos ensina o Profeta Isaías, todos somos chamados por Deus: "Levantai os olhos para o céu e olhai. Quem criou todos esses astros? Aquele que faz marchar o exército completo, e a todos chama pelo nome, o qual é tão rico de força e dotado de poder, que ninguém falta ao seu chamado." (Is 40,26).
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.
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