PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 1,26-38)(22/8/23).
1. Caríssimos, celebrar os louvores de Maria Santíssima é uma grande honra para toda a família divina da qual ela é Mãe e rainha. Sem dúvida viver a dimensão da nossa filiação divina neste mundo é celebrar a unidade dos filhos de Deus pelo vínculo da paz.
2. Com efeito, Maria é aquela que traz até nós o Príncipe da Paz. Ela é a aurora que recebe o Sol da justiça, nosso Senhor Jesus Cristo, que faz resplandecer seus raios salvíficos sobre toda humanidade, especialmente neste tempo de escuridão que paira sobre a terra por conta dos muitos pecados aqui praticados.
3. Como vimos no Evangelho de hoje, o Filho de Deus nasceu do seio virginal de Maria; e isso é incontestável, pois Deus se fez homem em seu seio, para nos fazer participantes de sua natureza divina. Com isso, comprendemos que a obra de Deus não é só natural, mas transcende a natureza, e por meio da vinda de Seu Filho, revela o que nos reserva como herança eterna.
4. Bem como escreveu são Paulo mensionando o Profeta Isaías: "É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam." (1Cor 2,9).
5. São João, no Livro do Apocalipse, discreve com precisão como será o céu, a morada de Deus com os homens: "Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.
6. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição." (Ap 21,1-4).
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7. Portanto, caríssimos, e pensar que tudo isso nasceu do sim de Maria Santíssima, a jovem esposa do Espírito Santo de Deus, que a escolheu para que por seu meio conhecêssemos aquele que é a nossa única razão de ser; aquele que nos conduz à plenitude do eterno viver.
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8. Destarte, só temos que louvar e agradecer ao Senhor por tudo o que Ele fez em nosso favor pela humildade de sua pobre serva, como ela mesma cantou no belíssimo cântico do Magnificat.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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