Homilia do 25°Dom TC (Mt 20,1-16a)(24/9/23)
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1. Caríssimos, a lógica humana parte sempre dos valores limitados, temporais, por isso, seus critérios são tão mesquinhos e com eles tentam limitar tudo até mesmo as graças de Deus; pelo contrário, a lógica divina nasce do infinito amor do Senhor que nunca limita as suas graças.
2. Por isso mesmo, nunca se cansa de nos perdoar e nos doar sua infinita bondade e a felicidade que tanto precisamos, e que fora dos seus desígnios não encontramos. Bem como nos ensinou o Senhor: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo." (Mt 6,33).
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3. Decerto, tudo em Deus não tem limite, e é por isso que Ele tem tanta paciência para conosco, apesar dos muitos pecados que cometemos. Com efeito, quantos não foram os apelos da Sua Divina Misericórdia por meio das aparições de Nossa Senhora, pedindo-nos oração, penitência e conversão? Mas, quantos no seio da humanidade escutaram realmente os seus apelos?
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4. De fato, pela multiplicidade dos pecados cometidos neste mundo, não resta dúvida de que pouco tempo lhe falta para que a justiça divina nele se cumpra, passando a limpo tudo o que se encontra manchado pela escória do pecado.
5. Todavia, com profunda reverência e devoção escutemos está exortação de são Paulo: "Irmãos, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!
6. Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornássemos justiça de Deus. (2Cor 5,20-21). De fato, e em vista da nossa salvação, não foram poucos os apelos de nossa Senhora; nem do Misericordioso Coração de Jesus, para que a humanidade se convertesse.
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7. Por isso, não existe desculpas para que a humanidade permaneça mergulhada nesse mar de lama das atrocidades cometidas. "Pois Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele." (cf. Jo 3,16-21).
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8. Portanto, caríssimos, cabe à nós ouvirmos a sua voz e nos convertermos para darmos os frutos de sua presença em nossos corações e em nossas ações. Para que assim, sejamos considerados os últimos, pois, conforme a lógica divina, como vimos no Evangelho de hoje, "os últimos serão os primeiros." (Mt 20,16a).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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