A AUTENTICIDADE DO SENHOR JESUS...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 1,21b-28)(12/01/21)

Caríssimos irmãos e irmãs, as potências do universo e as forças da natureza jazem sob o infinito poder de Deus que tudo criou, sustenta e governa com a sua Onipotência. Por isso, nada escapa ao Seu fulgor, por maior ou menor que seja, porque a tudo conhece perfeitamente por Sua Oniciência.

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Por outro lado, constatamos que existe um poder contrário que tenta se impor ao infinito poder de Deus, mas como isso é impossível; tal inimigo em sua revolta se volta contra as criaturas do Senhor tentando destruir o maior número delas como vingança, por saber que já foi julgado e condenado ao inferno eterno, sendo extirpado para sempre de nosso meio da mesma forma como o joio é extipardo do trigo e tem um fim trágico. 

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No Evangelho de hoje Jesus entra numa Sinagoga e anuncia o Reino de Deus com autoridade, expulsa o demônio da alma de um homem, e com isso todos os presentes se admiraram da autoridade e do poder que manifesta com suas palavras e ações; desse modo, Ele revela que é o Messias enviado por Deus Pai para libertar o seu povo do pecado e de todo o mal. 

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De fato, como vimos nessa passagem do Evangelho, vivemos em meio à uma tremenda guerra espiritual em que o maligno, nosso inimigo mortal, age sutilmente por meio de tentações e outros artifícios maléficos tentando nos afastar do convívio com Jesus, com Sua mãe, Maria Santíssima e são José, com os santos anjos e os santos e santas que já gozam da Sua Presença no Reino dos céus.

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Portanto, caríssimos, que fique bem claro, não estamos sozinhos em meio à essa guerra, porque o Senhor Jesus caminha conosco e combate conosco nos iluminando com a sabedoria do Espírito Santo, nos dando a força necessária para superarmos todas as dificuldades e provações, e assim sairmos ilesos delas rumo à Glória do Seu Reino.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv. 

O QUE ACONTECE NO NOSSO BATISMO...

 Homilia da Solenidade do Batismo do Senhor (Mc 1,7-11)(10/01/21)

Caríssimos, o batismo que recebemos é o novo nascimento na ordem da graça no seio da Santa Igreja; compreendemos isso pelo Batismo de Jesus que é o modelo perfeito do nosso batismo. No Batismo do Senhor o céu se abriu, veio o Espírito Santo e pousou sobre Ele, e do céu ouviu-se a voz de Deus Pai, dizendo: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”. (Mc 1,11).

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Com efeito, o dom da fé é nato, ou seja, já nascemos com ele; porém, quando somos batizados ele é potencializado nos proporcionando o novo nascimento da água e do Espírito Santo como o Senhor nos ensinou (cf. Jo 1,11-12; 3,3-6). E ainda mais, é a fé que abre os ouvidos da nossa alma para ouvirmos o Senhor e pôr em prática a sua vontade, porque o céu nada mais é do que à plena realização da Sua Palavra.

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Uma outra graça que recebemos no Sacramento do batismo é a nossa inserção no Seio da Santíssima Trindade que se faz sempre presente em cada batizado. Ocorre que muitos deixam de experimentar essa inserção pela falta da vivência do batismo e dos outros Sacramentos, e ainda pela ausência das virtudes que nos fortalece na luta contra o pecado.

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Mas, o Senhor na Sua infinita misericórdia, não levando em conta as nossas transgreções nos ajuda à supera-las sempre que arrependidos o buscamos de todo coração para retornarmos ao estado de graça. Desse modo, mediante o Sacramento da Reconciliação, Ele nos perdoa, nos libertando do pecado e dos males que ele causa; para assim retornamos à vida nova recebida no batismo. 

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Portanto, caríssimos, no batismo o Senhor nos selou com o selo da redenção, o Dom do Espírito Santo, para vivermos neste mundo em justiça e santidade todos os dias de nossa vida sem jamais saímos da Sua presença. Cabe a nós permanecermos fiéis às graças recebidas, como Ele nos ensina: "Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo." (Mt 24,13).

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

CONVÉM QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 3,22-30)(09/01/21)

Caríssimos irmãos e irmãs, a liberdade de ser e estar no mundo é puro dom de Deus, porque é Ele que nos sustenta com sua Onipotente Providência. Ora, todos aqueles que se opõem à sua infinita bondade perde a liberdade de ser e estar para mergulhar no abismo sem fundo do egoísmo, da indiferença e do próprio nada.

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De fato, não podemos esquecer que vivemos em meio à finitude de nossa condição, ou seja, somos criaturas, não existimos por nós mesmos, por isso, temos nas virtudes que o Senhor nos dá os meios para amar-nos uns aos outros e sermos seus verdadeiros discípulos como Ele nos ensinou (cf. Jo 13,34-35).

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No Evangelho de hoje vimos as virtudes vividas por João Batista quando questionado por seus discípulos a respeito do batismo conferido por Jesus: "Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”. (Jo 3,28-30).

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Comentando esse Evangelho, disse o Papa Francisco: "Grande é João. Grande quando diz que não é aquele esperado: “Ele, aquele que virá depois de mim, deve crescer; eu, pelo contrário, devo diminuir”. Assim foi a vida de João: diminuir, diminuir, diminuir e acabar desta maneira tão prosaica, no anonimato. Eis que João foi um grande que não procurou a própria glória, mas a de Deus." (Papa Francisco, meditação matutina, 5/2/2016).

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Portanto, caríssimos, quando reconhecemos que somos apenas "servos inúteis" e que o Senhor é o tudo de nossa vida, vivemos humilde e alegremente na sua presença e o proclamamos por meio dessas virtudes, tal como o fez João Batista: "É necessário que ele cresça e eu diminua”.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

CUIDADO COM O CULTO DE SI MESMO...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 5,12-16)(08/01/21).

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Caríssimos, todos os acontecimentos de nossa vida, sejam os mais felizes ou mesmo os mais dolorosos, precisam encontrar na Palavra de Jesus, o seu começo e o seu fim. Como vimos no Evangelho de hoje, em que o leproso ao aproximar-se do Senhor, apresenta-lhe as aflições que o atormentavam e foi atendido de imediato mudando completamente sua vida.

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Com efeito, por esse episódio o Senhor nos dá a conhecer o quanto é importante busca-lo para acolher a Sua Palavra que nos cura, nos liberta e nos faz ser feliz. No entanto, não basta acolher o que Ele nos diz, mas é preciso obedece-lo para mantermos as graças recebidas, caso contrário, as perderemos por não correspondermos à Sua Vontade.

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Chamo a atenção ainda para um detalhe sumamente importante no comportamento do Senhor, vejamos: "Não obstante, sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração."

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Com efeito, esse comportamento do Senhor, é totalmente o oposto do que vemos nas redes sociais e em nossa sociedade como um todo. O fato é que, a busca incessante da fama e do culto de si mesmo, está levando muitos a caírem no abismo do exagero pela constante exposição de seus egos doentios.

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Portanto, caríssimos, aprendamos do Senhor Jesus a querer somente o que Deus quer, para que a Sua Vontade se cumpra em nossa vida, caso contrário, cairemos na terrível contradição de anunciarmos a nós mesmos e não a salvação que Ele nos trouxe.

Destarte, escutemos atentamente o Senhor e ponhamos em prática as suas palavras: "Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer." (Lc 17,10).

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

O SENHOR VEIO PARA NOS LIBERTAR...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 4,14-22a)(07/01/21)

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Caríssimos, ao criar-nos, Deus nos concedeu todas as condições para sermos felizes vivendo em justiça e santidade na sua presença no para sempre de sua glória e majestade. Ocorre que, por conta do pecado da desobediência, não só perdemos esses privilégios dados por Deus, mas também fomos atingidos pela morte como consequência de tal desobediência.

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No entanto, como a misericórdia do Senhor é infinitamente superior à todo e qualquer pecado, aprouve a Deus Pai enviar-nos o Seu Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo, numa carne semelhante a nossa, para nos libertar do pecado, da morte e de todo o mal. Desse modo, o Senhor Jesus, por meio do Seu nascimento, morte e ressurreição, nos restituiu tudo o que havíamos perdido, para nos fazer participantes de sua natureza divina.

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O Evangelho de hoje nos revela de que modo o Senhor Jesus, em cumprimento ao que foi predito pelo Profeta Isaías, começa o seu ministério: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”.

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De fato, Suas palavras e os sinais que realiza revelam visivelmente quem é Deus e como Ele age em meio à nós, nos dando a conhecer o Reino dos céus e a sua justiça; e que veio a este mundo nos libertar para sempre do pecado e de toda forma de opressão, contanto que o sigamos fielmente, porque esta é a Vontade do Pai à nosso respeito. 

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Portanto, caríssimos, acolhamos com amor o Senhor Jesus em nossos corações e nossas ações, como nos ensinou são João na primeira leitura, pois, Ele nos deu o Espírito Santo no batismo, com o qual nos selou para o dia da Redenção quando de Sua vinda gloriosa.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

ACALMA, SENHOR, AS TEMPESTADES DESTA VIDA...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 6,45-52)(06/01/21)

Caríssimos, estamos acostumados com as seguranças que criamos ao nosso redor de tal forma que quando elas falham a tendência é o medo, a fobia, o desespero, etc. É como se o nosso mundo desabasse, é como se não houvesse mais esperança, é como se tudo tivesse chegado ao fim. Assim é a nossa vida quando não a fundamentamos no amor e na misericórdia do Senhor.

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Com efeito, esta liturgia de hoje nos ensina que sem a presença de Jesus no barco de nossa vida, os ventos são sempre contrários, trazendo tempestades e outros males que tentam afunda-lo no mar revolto deste mundo. Todavia, quando reconhecemos o Senhor Jesus em meio a todo esse frenesi, e o acolhemos em nossas almas, tudo se tranquiliza, pois, Ele de imediato, nos diz: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”

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De fato, se olharmos ao nosso redor, o mundo parece um mar sem fundo repleto de pecados imundos cujas tempestades são as tragédias que dia após dia constatamos, à ponto de perguntarmos: meu Deus, aonde tudo isso vai parar? Porque se assim continuar, nada de bom se pode esperar, uma vez que os homens por seus pecados estão perdendo o sentido do sagrado, o sentido da vida; perdendo a fé, e o santo temor do Senhor que os podia salvar.

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Portanto, caríssimos, só existe uma saída e essa se chama Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo, presente no Barco de Sua Santa Igreja como Timoneiro Mor, singrando o mar tempestuoso deste mundo, nos conduzindo ao Porto Seguro do Reino dos Céus, aonde não existe tempestade alguma.

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Destarte, peçamos ao Senhor a graça da perseverança na fé e no santo temor, para que vivendo fielmente segundo a Sua Vontade, permaneçamos em estado de graça na sua presença, aqui e por toda eternidade. Amém! Assim seja!

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

O BEM QUE FAZEMOS POR AMOR A JESUS SE MULTIPLICA SEMPRE...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 6,34-44)(05/01/20)

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Caríssimos, na vida estamos sempre interagindo conosco, com os outros e principalmente com Deus; porque o viver é um dinamismo constante sem o qual tudo perde o sentido de ser. No Evangelho de hoje Jesus nos ensina que a fé e a oração são as virtudes que nos leva a superar a finitude de nossa natureza por meio da Providência Divina que vem em nosso socorro sempre que pedimos. 

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Com efeito, tais virtudes nos foram dadas para multiplicarmos o bem que nos vem de Deus, e faze-lo chegar à todos sem exceção, como vimos neste Evangelho. Isto porque, infelizmente, no mundo em que vivemos os bens materiais tornaram-se sinônimo de acúmulo para usufruto de poucos, enquanto milhões são excluídos e vivem na miséria. Ora, este não é o mundo que Deus criou e quer para os seus filhos e filhas. 

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Meditemos, então, as lições que o Senhor nos dá no milagre da multiplicação dos pães para a multidão faminta. Primeiro, Ele "teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas." Segundo, diante da preocupação dos Apóstolos, mostrou-lhes que não basta preocupar-se, mas sim apresentar a Deus as nossas preocupações e necessidades mediante as súplicas e ações de graças.

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Com efeito, por estes exemplos o Senhor nos ensina que tudo o que pomos nas mãos de Deus, por meio de nossa oração, não fica sem resposta, uma vez que age imediatamente em nosso favor por Sua Divina Providência e Misericórdia. Desse modo, não existe barreiras entre nós e Deus, basta confiar e entregar tudo à Ele para que realize em nosso favor os seus desígnios salvíficos.

Portanto, caríssimos, assim como o Senhor Jesus não agiu sem a colaboração dos Apóstolos, em favor da multidão faminta, de igual modo também nos chama para que o sirvamos em santidade e justiça todos os dias de nossa vida; cabe a nós dizer sim, como o disse a Santíssima Virgem Maria, a Sua e nossa Mãe.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

VOCAÇÃO E MISSÃO...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 4,12-17.23-25)(04/01/21).

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Caríssimos a nossa vocação é uma experiência única, e também o lugar por excelência aonde encontramos o Senhor Jesus e com Ele interagimos para amadurecermos na sua amizade, gozando da sua intimidade para assim segui-lo fielmente no cumprimento da nossa missão como os discípulos o fizeram.

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Com efeito, todos os momentos vividos ao seu lado são momentos de aprofundamento, de aprendizado no discipulado que se nos oferece; pois, tudo Nele é perfeito, sua companhia, suas palavras, seus gestos e seus atos, são ensinamentos precisos gravados em nossas almas, incapazes de serem esquecidos.

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O Evangelho de hoje narra as ações de Jesus no cumprimento da Sua missão como enviado do Pai: "Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epilépticos e paralíticos. E Jesus os curava."

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Com efeito, por meio de suas palavras e seus atos, o Senhor realiza a vontade do Pai se tornando exemplo para os seus discípulos e para todos os seus seguidores de todos os tempos; desse modo, compreendemos que Ele se faz sempre presente conosco no cumprimento de nossa missão à medida que o seguimos fielmente até o fim dos nossos dias neste mundo.

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Portanto, caríssimos, a nossa vocação é também a missão que o Senhor nos dá para melhor servi-lo neste mundo. O grande desafio que enfrentamos é fazer a mesma experiência que os apóstolos fizeram, porém, por meio da fé na Sua presença real na Eucaristia e nos demais Sacramentos. 

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Destarte, estamos convictos de que não foi nada fácil para os Apóstolos assimilar e corresponder ao modo de ser que Jesus lhes comunicava, pelo fato que viviam ainda sob o regime e a rigidez dos mestres da Lei. No entanto, tudo o que o Senhor dizia e fazia se realiza de imediato, como sinais concretos preditos pelos profetas de que Ele era realmente o Messias enviado, o Filho de Deus.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR...

 

Homilia da Solenidade da Epifania do Senhor (Mt 2,1-12)(03/01/21)

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Caríssimos, "A Epifania do Senhor é a Solenidade que comemora a manifestação de Jesus Cristo como Messias, o Filho de Deus e Salvador do mundo. É o acolhimento da Boa Nova da Salvação no mistério da Encarnação. Esta primeira manifestação se dá aos reis magos que, guiados por uma estrela, chegam a Belém e, ao ver o Menino com Maria, sua Mãe, ajoelham-se diante Dele e o adoram.

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Segundo são Beda (Sec. VII): "Estes reis vieram de lugares diferentes e se encontram, buscando um mesmo sentido para o surgimento de uma luz diferente no céu. Melquior, cujo nome quer dizer “meu Rei é luz”, veio de Ur, na Caldeia; é ele quem oferece o ouro. Gaspar, cujo nome quer dizer “aquele que vai confirmar”, veio do mar Cáspio; é ele quem oferece o incenso. E, por fim, Baltazar, cujo nome quer dizer “Deus manifesta o Rei”, veio do Golfo Pérsico; é ele quem oferece a mirra."

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Esses três reis representam as raças e os povos de todo o mundo. Por isso, a Epifania recorda-nos que o único lugar onde podemos encontrar Deus nesta terra é na humanidade de Jesus. Jesus é o maior sinal de Deus para a vida do povo. Após encontrarem o Menino, a estrela desapareceu, pois ela era apenas sinal de onde se encontrava a verdadeira luz, que é Jesus, o Filho de Deus." (https://www.a12.com/redacaoa12/liturgia/entenda-o-que-e-a-solenidade-da-epifania-do-senhor)

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Portanto, caríssimos, como vimos, a luz da estrela que apontando para Cristo iluminou a vida dos três sábios que o encontraram, o adoraram e ofereceram-lhe presentes proféticos, também brilhou para nós no batismo, é a Luz do Espírito Santo que nos conforma a Cristo em sua humanidade nos fazendo participantes de Sua Divindade.

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Destarte, que brilhe sempre a Luz de Cristo em nossa vida para que refletindo-a, a manifestemos a todos aqueles que ainda se encontram na obscuridade deste mundo necessitados da Luz do Seu amor, da Sua Divina Misericórdia.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.

TESTEMUNHAR JESUS, É AMA-LO SEM MEDIDA...

 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 1,19-28)(02/01/20)

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Caríssimos, são Paulo na Carta aos Romanos, escreveu: "Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele." (Rm 8,9b). Ora, quem é que não possui o Espírito Santo? Todos aqueles que negam Cristo seja por palavras seja por ações ainda que digam que pregam e agem em seu nome. Aliás, o Senhor mesmo já o havia dito: "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mt 7,21).

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Com efeito, no momento somos todos detentores da vida natural e do poder para governa-la; no entanto, não podemos esquecer que haveremos de prestar contas a Deus que no-la deu com o único propósito de sermos santos como Ele é Santo. O fato é que o tempo que temos, é tempo de graça e conversão à medida que aderimos a Cristo para o testemunhar por palavras e ações. 

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O Evangelho de hoje narra o testemunho que João Batista deu de si mesmo e de Cristo aos sacerdotes e levitas enviados pelos Judeus de Jerusalém, aos quais disse: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. Com isso, João Batista nos dá a conhecer que os verdadeiros discípulos de Cristo, são aqueles que o transparecem e o revelam ao mundo para a salvação de todos.

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Portanto, caríssimos, não basta dizer que acreditamos no Senhor Jesus, mas precisamos apresentar os frutos da nossa comunhão com Ele por um viver humilde e santo, para assim o testemunhar como o fez são João Batista.

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Destarte, peçamos a intercessão da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, e de são José, seu castíssimo esposo, a graça de sermos perseverantes até o fim na luta contra o pecado, para desse modo vivenciarmos a nossa filiação divina recebida no batismo.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.