Homilia do Domingo de Ramos (Mc 15,1-39)(28/03/21)
Caríssimos, a liturgia de hoje nos chama à exaltarmos o Senhor Jesus como único Rei de nossa vida, à nos unirmos a Ele totalmente, para assim vencermos a impotência do medo, o desânimo da falta de fé e o vazio que ele gera. Ora, sabemos muito bem que estamos vivendo um tempo de duras provas o qual nos convoca ao arrependimento dos nossos pecados e à conversão, à penitência e a vida de oração, sem as quais nada poderá mudar.
Com efeito, pela bondade do Senhor aqui estamos alimentando a esperança de que a nossa fragilidade acompanhada do arrependimento sincero e dos bons propósitos, atrai a Sua Divina Misericórdia sobre nós que estamos atravessando este momento tão difícil, para que sob a proteção do Rei Jesus, vivamos a verdadeira fé que tudo pode, até mesmo transportar montanhas ao mar.
De fato, como seria bom uma conversão em massa como a que houve entre os Ninivitas na época do Profeta Jonas; como seria bom termos as nossas igrejas novamente repletas de homens e mulheres piedosos em busca da Santidade de vida. Como seria bom fazer das nossas cidades uma Jerusalém celeste para que nelas reinasse Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso grande Rei e Salvador.
De certo, com a narração da Paixão e morte do Senhor se inicia neste Domingo de Ramos a Semana Santa na qual se deram os acontecimentos que mudaram para sempre a história da humanidade. Ora, ao entrar humildemente em Jerusalém montado num jumentinho, Jesus nos revela que o Seu Reino não é deste mundo e que a verdadeira felicidade consiste na simplescidade com que vivemos diante de Deus, nosso Pai celestial.
Portanto, caríssimos, "a leitura da Paixão do Senhor, é a leitura de um drama infinito bem à nossa vista"; de fato, talvez não entendamos o porquê do sacrifício do inocente Filho de Deus, o Cordeiro imolado; o Servo Sofredor. Todavia, entendemos o para que desse acontecimento, isto é, para que se cumpra a Justiça divina, que pune os culpados, mas salva os que se arrependem dos seus pecados e lhes dá a vida eterna.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.
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