VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

terça-feira, 9 de março de 2021

SENHOR, QUANTAS VEZES DEVO PERDOAR MEU IRMÃO?


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 18,21-35)(09/03/21)


"Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?"


Caríssimos irmãos e irmãs, essa pergunta de são Pedro é típica de quem quer limitar a misericórdia infinita de Deus, que Ele nos dá para perdoarmos uns aos outros, por isso, a resposta de Jesus abre a nossa mente e a nossa compreensão para muito além dos nossos critérios, pois estes tendem sempre a querer fazer justiça com as próprias mãos, ou seja, a pagar o mal com o mal.


“Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete."


De fato, em nenhum momento da nossa vida estamos sozinhos ainda que muitos tentem negar isso, sobretudo nos embaraços e nas tempestades do mar revolto deste mundo; todavia, como o Senhor Jesus nos ensinou: "Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15,5). Ou seja, só precisamos permanecer Nele pela obediência à Sua Divina Palavra.


Desse modo, compreendemos que o ato de perdoar é divino, porque é Deus mesmo quem perdoa os nossos ofensores por meio de nós; pois, perdoar é amar, é fazer a vontade de Deus; quem sempre perdoa, vive sempre em paz, e por isso, jamais causa algum dano. De certo, o perdão é a maior fonte de cura e libertação que Deus nos deu. Quem não perdoa não tem Deus dentro de si, por isso, é repleto de mágoas, ressentimentos e o desejo de vingança.


Na parábola de hoje, o Senhor Jesus nos dá o exemplo de um servo que busca o perdão, rebe-o do seu patrão, mas é incapaz de da-lo à um outro servo que lhe devia muito menos. E o resultado nefasto dessa atitude maléfica foi a própria condenação, pois, quem se nega a dar o perdão que recebe, perde-o de imediato, tornando-se escravo da própria maldade.


Portanto, caríssimos, sigamos as práticas quaresmais que empreendemos com as mesmas disposições que do Senhor Jesus recebemos, para levarmos o bom termo o nosso desejo de santidade, na certeza de que é Ele mesmo que está nos conduzindo ao Reino dos céus, à vida eterna.


Paz e Bem!


Frei Fernando Maria OFMConv.

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