Homilia da Solenidade de Cristo Rei do Universo (22/11/20)
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Caríssimos, como entender que Cristo é o Rei do Universo num mundo aparentemente dominado pelo pecado? Para responder a essa pergunta é necessário primeiro responder quem é que permitimos reinar em nossa vida. Ora, nas almas que não permitem o reinado de Cristo, impera o pecado e todo o mal que o pecado gera.
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No Evangelho segundo Mateus, o Senhor Jesus nos ensina que "se conhece a árvore pelos frutos que ela dá." Desse modo, compreendemos que os frutos dos que participam do Seu Reinado são frutos de felicidade, de paz interior, e da alegria de viver a fé partilhando essas graças com aqueles com quem convivemos em meio às provações deste mundo (cf. At 14,22).
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O Evangelho de hoje narra a parábola do juízo final na qual Jesus, o justo juiz, se identifica com os necessitados de alguma ajuda, dizendo: "Pois, eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’."
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Com efeito, diante de tais critérios, o Senhor considera justos aqueles que sem pretensões ou interesses praticam essas obras de misericórdia, o encontrando nos que delas necessitam. Por outro lado, são reprovados os que mesmo podendo, se fecharam em si mesmos e nada fizeram para o ajudar naqueles que deles precisaram.
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Portanto, caríssimos, supliquemos ao Senhor que nos conduza durante o tempo que ainda temos neste mundo nos dando o discernimento e a graça de poder ajudar aqueles nos quais ele se faz presente de uma forma totalmente diferente daquela que aos olhos dos incrédulos, dos indiferentes e dos que buscam as vantagens deste mundo, jamais ele poderia estar.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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