Homilia do 1°Dom do tempo do Advento (Mc 13,33-37)(29/11/20)
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Caríssimos já estamos vivendo em pleno tempo do Advento; sua característica principal é a espectativa da vinda de Jesus não mais como o pastor em busca das ovelhas perdidas; mas sim, como justo juiz que há de julgar os vivos e os mortos; felizes são aqueles que se mantém vigilantes esperando-o como único Senhor e Salvador de suas almas.
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Com efeito, a criação sem a presença de Jesus não passa da finitude que a caracteriza, porque somente Ele nos liberta de tudo o que nos oprime neste mundo. Na primeira leitura o Profeta Isaías reconhece diante do Senhor o estado pecaminoso em que vive o povo: "Todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento."
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No Evangelho de hoje Jesus conta uma parábola nos mostrando que a atual situação da humanidade se assemelha à estória de um homem que fez uma viagem ao estrangeiro deixando aos seus comandados as tarefas que os prepara para a sua vinda, e acrescenta: "Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”.
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Comentando esse Evangelho, disse o Papa Francisco: "Estar atentos e vigilantes são os pressupostos para não continuar a “desviar para longe dos caminhos do Senhor”, perdidos nos nossos pecados e nas nossas infidelidades; estar atentos e ser vigilantes são as condições para permitir que Deus irrompa na nossa existência, para lhe restituir significado e valor com a sua presença cheia de bondade e ternura.
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Maria Santíssima, modelo na expetativa de Deus e ícone da vigilância, nos guie ao encontro do seu Filho Jesus, revigorando o nosso amor por Ele. (Papa Francisco, Angelus, 03/12/17).
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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