Homilia do 23°Dom do tempo comum (Lc 6,1-5)(06/09/20)
Caríssimos, quando as almas se desligam de Deus por não fazerem a Sua Santa Vontade, facilmente se deixam levar pelas tentações, de modo que começam agir a partir dos maus pensamentos que chegam à sua mente, e o resultado nefasto são as discórdias e as ofensas que se multiplicam como uma espiral de incômodos e perturbações.
Com efeito, a liturgia deste domingo nos conduz à correção fraterna como meio para apaziguar os nossos corações, limpando-os dos distúrbios causados pelas ofensas vindas dos juízos temerários que fazemos uns aos outros. Nela Jesus nos indica o diálogo, a compreensão mútua e a oração como meios para se voltar à paz e ao convívio fraterno.
São Paulo, na segunda leitura discorrendo sobre o amor mútuo, assim nos exorta: "Irmãos: não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei." (Rm 13,8.10).
De fato, aqueles que vivem segundo a vontade de Deus amam sempre, perdoam sempre, e por isso, nunca se ofendem mesmo quando atingidos pelas injustiças e os maus juízos advindos do mal entendimento e da ausência do amor fraterno.
Portanto, caríssimos, encontremos mil motivos para amarmos a Deus sobre todas as coisas e amar-nos uns aos outros como a nós mesmos; porém, jamais encontremos motivo algum para não amarmos.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.
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