Homilia do 29°Dom do tempo comum (Mt 22,15-21)(18/10/20)
Caríssimos felizes os filhos e filhas de Deus que se põem sob a sua proteção e nunca o contestam por nada desta mundo, porque sabem que Ele é a única Fonte de vida eterna. Bem como escreveu são Tiago: "Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade." (Tg 1,17).
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Na segunda leitura são Paulo nos mostra que as virtudes teologias: fé, esperança e caridade, são graças advindas do Espírito Santo que nos santifica à medida que as cultivamos no viver nosso de cada dia. Pela fé fazemos acontecer as Palavras de Jesus como Ele mesmo disse: "Tudo é possível ao que crê."
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Com efeito, é essa virtude que firma a nossa esperança na vida eterna, como vemos na Carta aos Hebreus: "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê." (Hb 11,1). Ora, sem a virtude da esperança a vida natural perderia o sentido de ser, pois tudo terminaria com a morte.
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No entanto, por essa virtude compreendemos que a morte natural na verdade é o início da vida eterna. Já a virtude da caridade é o esplendor e coroamento de todas as virtudes, pois é ela que nos identifica como Imagem e semelhança de Deus, que é amor.
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No Evangelho de hoje os poderes religioso e político, representados pelos Fariseus e herodianos, se juntam para pôr Jesus à prova para condena-lo. Disseram eles: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?”
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Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”
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Portanto, caríssimos, por esse Evangelho Jesus nos ensina que todos aqueles que servem ao maligno usam de suas artimanhas para julgar e condenar os inocentes; todavia, o Senhor nos auxilia sempre com a sua sabedoria para não caírmos em tais artimanhas.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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