Homilia da Festa da Sagrada Família (Lc 2,22-40)(27/12/20)
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Caríssimos, a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, e com isso nos revela que Deus começou a humanidade como família e somente a família dá sentido a vida. Sem família a humanidade é um emaranhado de pessoas sem raiz, sem fundamento para sustentar a sociedade e tudo o que a compõe.
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Comentando esta Festa, disse o Papa Francisco: "Podemos imaginar a pequena família, no meio de tantas pessoas, nas amplas praças do templo. Não se salienta, não se distingue... E no entanto não passa inobservada! Dois idosos, Simeão e Ana, movidos pelo Espírito Santo, aproximam-se e começam a louvar a Deus por aquele Menino, no qual reconhecem o Messias, luz dos povos e salvação de Israel (cf. Lc 2, 22-38).
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Trata-se de um momento simples mas rico de profecia: o encontro de dois jovens esposos cheios de alegria e fé pela graça do Senhor; com dois idosos também eles cheios de alegria e fé pela ação do Espírito. Quem os fez encontrar? Jesus. Jesus faz com que eles se encontrem: jovens e idosos. Ele aproxima as gerações.
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É a fonte daquele amor que une as famílias e as pessoas, vencendo qualquer desconfiança, isolamento ou distância. Isto faz-nos pensar também nos avós: como é importante a sua presença, a presença dos avós! Como é precioso o seu papel nas famílias e nas sociedades!
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O bom relacionamento entre os jovens e os idosos é decisivo para o caminho da comunidade civil e eclesial. E observando esses dois idosos, esses dois avós — Simeão e Ana — saudamos daqui com um aplauso todos os avós do mundo.
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Confiemos a Maria, Rainha e mãe de família, todas as famílias do mundo, a fim de que possam viver na fé, na concórdia, na ajuda recíproca, e por isso, invoco sobre elas a protecção materna daquela que foi mãe e filha do seu Filho." (Papa Francisco, Angelus, 28/12/14)
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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