PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 21,28-32)(15/12/20)
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Caríssimos, toda conversão é autêntica, é transparente, é convincente quando há arrependimento sincero expresso pela mudança de vida; em outras palavras, é o testemunho verdadeiro que transparece a graça e a misericórdia de Deus que nele se revelam. Bem ao contrário é o falso justo, que vive uma fé aparente, isto é, sem verdadeiro arrependimento ou prática penitencial.
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A liturgia de hoje trata exatamente destes dois tipos de posturas que podem apresentar aqueles que se aproximam do Senhor. A primeira delas são aqueles que não se julgam melhores que os outros e nem emitem juízos de valor; por isso, ao se aproximar do Senhor reconhecem os próprios erros e procuram mudar de vida por acreditar na Sua Palavra.
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A segunda postura diz daqueles que mesmo conhecendo a verdade fazem o contrário dela, por se acharem justos e no direito de julgar e condenar tudo e todos; por isso, são eivados de rigidez farisaica, intolerância e todo tipo de ideologias. De fato, estes na prática jamais fazem a vontade de Deus.
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No Evangelho de hoje Jesus conta a parábola dos dois filhos à quem o pai ordena ir trabalhar na vinha; um diz sim, mas não vai; o outro, à princípio diz não, mas depois se arrepende e obedece prontamente à ordem do pai. Ora, o desfecho dessa parábola é bem claro, a vivência da verdadeira fé consiste não na obediência aparente, mas sim na autêntica.
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Portanto, caríssimos, não basta dizer que acreditamos no Senhor Jesus, é preciso pôr em prática o que Ele nos ensina, caso contrário, cairemos na triste contradição de dizer: Senhor, Senhor... e na prática, apresentar uma postura totalmente falsa, ou seja, eivada de incoerência e falso testemunho.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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