Caríssimos nos desígnios de Deus e na Sua obra salvífica existem missões que são únicas como aliás são únicas todas as suas obras, porque o Senhor nunca se repete. E uma destas é a missão de João Batista, o precursor de Jesus, o Messias enviado para nos salvar e nos levar consigo para o Reino dos céus (cf. Jo 14,1-6).
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Discorrendo sobre a missão do precursor de Jesus, disse o Papa Francisco: "João era a voz, a ponto que ele mesmo diz de si: “Eu sou a voz que brada no deserto”. Mas não era a Palavra. De fato, ele era a voz que dá testemunho da Palavra, indica a Palavra, o Verbo de Deus. Era apenas voz. João é o provisório e Jesus é o definitivo. João é o provisório que indica o definitivo. Mas a grandeza de João consiste precisamente neste ser provisório, neste seu "ser para". Um homem sempre com o dedo ali, a indicar outro.
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Com efeito, lê-se no Evangelho que o povo se questionava se João era o Messias. E ele, claro: “Não sou eu”. E também quando os doutores, os chefes do povo lhe mandaram perguntar: "Mas és tu ou devemos esperar outro?", ele repetiu sempre: "Não sou eu. Outro virá", recordando de novo que teria chegado outro ao qual ele nem sequer era digno de atar as sandálias: "Não sou eu. Outro, que vos batizará".
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Por isso João é grande, porque se põe sempre de lado. Ele é grande porque é humilde e toma o caminho do abaixar-se, aniquilar-se, o mesmo que tomará Jesus em seguida. E também nisto oferece um grande testemunho. (Papa Francisco, meditação matutina, 16/12/16).
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Portanto, caríssimos, também nós vivemos dessa verdade eterna anunciada por João Batista que hoje se faz presente em nossa vida, Jesus Cristo nosso Senhor e Redentor. É Nele que vivemos, nos movemos e somos, é Dele que nos vem a alegria e a felicidade eterna, de fato, Jesus é a única razão do nosso viver.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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