PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA
(Mt 11,16-19)(11/12/20)
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Caríssimos a vida em sua contingência e dirigida apenas pela nossa vontade se transforma num mar de perguntas e muitas delas sem respostas. Naturalmente dependemos cem por cento do ar que respiramos, da comida e bebida que ingerimos e de tudo o que contribue para a nossa sobrevivência.
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Por isso mesmo, ninguém é autossuficiente o bastante para dizer não preciso; pois, quando se cai nessa tentação perde-se de imediato as virtudes que nos fazem viver em constante comunhão com o Senhor. De fato, a humildade é a terra fecunda onde germina todas as virtudes, e a mansidão é o equilíbrio que nos mantém serenos diante dos desequilíbrios causados pelos pecados dos que abandonam o caminho do Senhor.
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Comentando o Evangelho de hoje, disse o Papa Francisco: "É precisamente a classe dirigente que fecha as portas à maneira como Jesus nos quer salvar. Neste sentido, compreende-se os fortes diálogos de Jesus com a classe dirigente de seu tempo: discutem com ele, põem-no à prova, tentam faze-lo cair em armadilhas, porque neles há precisamente uma resistência a ser salvo.
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Diante desta atitude, Jesus lhes diz: "Eu não entendo. Vocês são como aquelas crianças: nós tocamos flauta para vocês e vocês não dançaram; nós cantamos uma canção triste para vocês e vocês não choraram. O que vocês querem?". A resposta permanece: "Queremos a salvação à nossa maneira". Portanto, volta sempre esse “fechamento” ao modo de operar de Deus." (Papa Francisco, trechos da meditação matutina, 03/10/14).
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Conclusão: Caríssimos, tudo neste mundo passa e quando menos esperamos chega ao fim; e quando nos apegamos às coisas deste mundo nenhuma esperança elas carregam, pois, não passam de poeira que o vento leva. Todavia, quando nos deixamos conduzir pela vontade do Senhor, Ele nos dá a certeza de que a vida é eterna.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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