VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TUGÚRIO













TUGÚRIO

Para nós o que é a pobreza?
Não sabemos o que ela é...
Basta olharmos pra São Francisco
e aprendermos o que Deus quer...

Pobreza em São Francisco é amar o Crucificado...
Morrer para o pecado e dizer sim a Deus...
É o perdão recebido...
É itinerário pra o céu.

Pobreza em São Francisco não é romantismo
É vencer-se a si mesmo a cada dia...
É também alegria da permanência em Deus...

Pobreza em São Francisco
é liberdade que espera...
Persiste e persevera no bem prometido...
É lutar contra o inimigo que não se dá por vencido...

Pobreza em São Francisco é experiência mística...
É riqueza escondida...
É sentido de vida...
Para quem a encontra,
é glória de Deus...

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MENSAGEM PARA O ANO NOVO













MENSAGEM PARA O ANO NOVO

A vida é sempre nova porque o Senhor que renova todas as coisas não nos deixa parados é por isso que estamos a caminho da eternidade, isto é, do Reino dos Céus, onde a verdade e a justiça prevalecerão para sempre.

Caríssimos, estamos começando um novo ano, espero que a palavra “novo” tenha pleno significado em nossa trajetória existencial durante esse novo ano de 2011 a ser percorrido por todos nós que aqui estamos, naturalmente, desejosos de que aconteça somente o bem. O novo na vida diz respeito ao sentido que se dá à vida; quem a vive por viver, não sente o verdadeiro prazer que ela proporciona quando vivida por amor a Deus, Fonte Eterna de toda vida. Porque a nossa vida humana, vai em direção à Fonte Divina que a criou e a sustenta, como o rio que corre em direção ao mar. Sei que essa analogia natural é simples, porém, carregada de um profundo significa teológico, pois, existimos porque somos obras das mãos de Deus e é para Deus estamos indo a cada instante do nosso viver.

Normalmente, com a proximidade da mudança de ano, aumentamos as nossas expectativas sobre os acontecimentos que poderão ocorrer - e aqui, chamo a atenção para não acreditarmos nas falsas previsões que os charlatões, juntamente com a mídia, tentam nos fazer crer. E ainda, traçamos, quem sabe, novos projetos de vida, de trabalho ou outro anseio benéfico que desejamos; prometemos mudanças de atitudes e criamos também toda uma atmosfera de melhoria existencial, dado ao otimismo que nos acompanha por a felicidade ser um desejo inato que carregamos nas entranhas de nossas almas.

De fato, quem planta o bem, isso mesmo colherá; porém, como do mal praticado nenhum bem podemos colher, evitemos toda espécie de mal. É como nos ensinou São Paulo: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”. (Gal 6,710).

Então, façamos acontecer o novo em nossa vida nesse novo ano que se aproxima ou se já estivermos nele, isto é, pratiquemos o viver de Jesus com nosso viver, porque não existe o novo sem aquele que renova todas as coisas (Cf. Ap 21,5), exatamente como escreveu São João: “Aquele que diz que Nele (Jesus) crê, deve viver como Ele viveu” (1Jo 2,6); ou seja, fazendo em tudo a Vontade de Deus Pai, porque é para isto que estamos aqui neste mundo.

Feliz Ano Novo!

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL


















O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL

O Natal é uma festa linda e única mesmo que se repita por anos a fios; mesmo que o comercio em seu desvario, invente um monte de baboseiras, falsos personagens e lendas pagãs, tentando tirar a atenção do verdadeiro sentido do Natal do Senhor, para poder vender e lucrar mais; nem assim consegue desviar ou denegrir o verdadeiro sentido do Natal.

O Natal é o aniversário da entrada física de Deus neste mundo, pois, até então a humanidade só O conhecia pela fé nas profecias, dando-nos a esperança de que um dia viria até nós. O Natal do Senhor é esse grande dia do cumprimento de todas essas profecias a respeito do Filho do Homem, o Emmanuel, que significa Deus conosco.

Desde então, a cada Natal, a humanidade se rejubila e comemora com grandíssima alegria esse dia em que conheceu a Deus fisicamente; seu nascimento, sua história e o significado de sua vinda, que é a nossa libertação para a Sua Maior Glória. Pois, todo aquele que se sente unido ao menino Deus que nasceu em Belém, experimenta como ninguém a libertação dos pecados, a ressurreição dos mortos, a felicidade dos justos e a vida do mundo novo que há de vir.

Feliz Natal Jesus! Agora podemos dizer que conhecemos a Deus, porque o Senhor No-Lo deu a conhecer, nascendo como um de nós.

Um Santo e Feliz Natal para todos!

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A PRESENÇA DE MARIA NO TEMPO APOSTÓLICO













A PRESENÇA DE MARIA NO TEMPO APOSTÓLICO

Ser mãe de Deus é a maior vocação e missão que uma criatura humana pôde receber de Deus; e coube a Maria, Mãe do Salvador da humanidade, esse privilégio único. Por isso, Maria é a primeira por excelência a participar de todos os mistérios da fé cristã diretamente, pois nela se fez Carne o Filho de Deus; depois que o Anjo do Senhor revelou a ela o Plano de Deus para a nossa salvação, e tendo o seu sim comprovado, o Espírito Santo fez nela morada permanente, gerando Jesus e permanecendo com ela, orientando-a em todos os sentidos para que acolhesse, numa entrega total, todos os propósitos divinos a respeito do Seu povo Eleito, de toda a humanidade e de toda a criação (Cf. Ef 1,3-14).

Desse modo, Maria, a Virgem sem pecado, profetizada por Isaías (Cf. Is 7,14), viveu em tudo a vontade de Deus por ser sempre conduzida pelo Espírito Santo e por isso mesmo, deu a maior de todas as contribuições que um ser humano pode dar a Deus para a realização de seu plano de amor na criação, cedeu seu vente, sua carne e sangue ao Redentor de nossas almas para que nos redimisse por seu Sacrifício de Cruz, porque Deus não quis salvar o homem sem a participação direta do homem e coube a Maria ser a genitora da Nova Humanidade, agora redimida, isto é, purificada de todo pecado.

Por isso, a Virgem Santíssima participou desde a primeira comunidade dos apóstolos de Jesus até a formação da Igreja primitiva, após a ressurreição do Senhor e sua partida para o céu; educadora que era das almas discípulas de Seu Filho amado, se fez presente com Ele em vários momentos de sua vida e da vida dos seus seguidores, lembro alguns desses momentos: o milagre da água transformada em vinho por sua interseção nas bodas de Canã da Galileia, onde, como escreveu São João, “seus discípulos creram nele” (Jo 2,1-12). Esteve presente também quando do início da vida pública de Jesus (Cf. Mc 3,31-35); acompanhou-o de igual modo no caminho do calvário e quando de sua morte de cruz, lá estava ela com o discípulo amado que a recebeu em sua casa como mãe, como recomendou o Salvador no patíbulo da cruz (Jo 19,26-27).

Já no cenáculo, ali estava como Mãe e Mestra da Igreja nascente, gerada soberanamente pelo Espírito Santo em Pentecostes, Ele que sempre a conduziu pelos desígnios do Pai Eterno e Todo Poderoso, fruto da promessa do seu Filho que havia dito: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.” (Jo 14,16-17). E ainda: “Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.” (Jo 16,7.12-140).

Por fim, vemos Maria presente no Apocalipse de São João como imagem perfeita da Igreja, Corpo Místico do Senhor da qual Ele é a Cabeça e nós somos os seus membros. Maria é, de fato, a nova Eva, a Mãe de Deus e da Nova Criação livre do pecado, da morte e do inferno; por ela, a cabeça da serpente é esmagada (Cf. Gn 3,15), pois, Cristo Jesus, Filho Unigênito do Pai que nasceu do seu ventre, vence o dragão, a antiga serpente também chamada de diabo e satanás. E assim, na plenitude dos tempos, o Coração Imaculado da Filha de Sião triunfa sobre as forças do mal, porque o que Deus prometeu se cumpriu integralmente: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lc 1,31-33).

“Ó abismo de riqueza, de sabedoria e de ciência em Deus! Quão impenetráveis são os seus juízos e inexploráveis os seus caminhos! Quem pode compreender o pensamento do Senhor? Quem jamais foi o seu conselheiro? ‘Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)?’ Quem lhe deu primeiro, para que lhe seja retribuído? Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém”. (Rom 11,33-36; 1Cor 2,16a).

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É POSSÍVEL VIVER NESTE MUNDO SEM PECADO?

















É POSSÍVEL VIVER NESTE MUNDO SEM PECADO?

Antes do tudo, precisamos entender que Deus é Deus, que Deus é Amor e tudo criou por amor e para o amor e quando tudo criou, o pecado não existia; logo, precisamos entender também que nada nem ninguém foi criado para o pecado ou para pecar. O pecado é mal e tudo o que é mal não vem de Deus, porque Deus é inacessível ao mal (Cf. Tiag 1,13); desse modo, tudo o que é mal ofende à dignidade humana e divina. Por isso, todo pecado é desperdício, é lixo sem sentido algum, é o não ser, perdido em si mesmo.

Ora, a revelação divina nos ensina: “Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança... E Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher... E Deus os abençoou...”. Ou seja, nós somos uma Palavra de Deus realizada naturalmente, porém, a caminho da Plenitude que é o próprio Deus. É como nos exorta são Tiago em sua epístola: “Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade. Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade, a fim de que sejamos como que as primícias das suas criaturas”. (Tiag 1,17-18).

Caríssimos, a vida é um dom de Deus e todo dom de Deus neste mundo é bom é per-feito, isto é, precisa ser trabalhado artesanalmente até atingir o atributo divino, isto é, a Perfeição de Sua Bondade; é por isso que Deus nos sustenta na existência, requerendo de cada um de nós a devida correspondência às suas dádivas que todos os dias nos concede. Pela experiência que temos, o pecado é um não dado a Deus em todos os sentidos; sendo assim, compreendemos que o mal existe, mas não em si mesmo e por si mesmo, porque assim seria absoluto; mas, ele existe como não correspondência ao amor que Deus dispensa a cada uma de suas criaturas a todo instante do viver. Logo, o mal tem limite e o limite do mal é sua própria ruína, por não corresponder à Bondade Divina que traz em Si toda a felicidade de que precisamos.

ENTÃO, É POSSÍVEL VIVER NESTE MUNDO SEM PECADO?

Quando São João Batista apresentou Jesus à dois de seus discípulos, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.  Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus”. (Jo 1,29b.37). Ora, os discípulos compreenderam muito bem essa apresentação, pois, São João Evangelista, que era um dos dois, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu: “Filhinhos, ninguém vos seduza: aquele que pratica a justiça é justo, como também (Jesus) é justo. Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio. Todo o que é nascido de Deus não peca, porque o germe divino reside nele; e não pode pecar, porque nasceu de Deus. É nisto que se conhece quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, como também aquele que não ama o seu irmão”. (1Jo 3,7-10).

Certa feita, Jesus instruiu seus discípulos, dizendo: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”. (Jo 15, 1-8).

São Paulo, compreendendo que o significado do discipulado de Cristo é viver a dimensão da fé em estado de graça, escreveu: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma”. (1Cor 6,12). Creio que disse isso, porque certamente ouvira a Palavra do Senhor: “Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”. (Jo 8,34-36). Creio também que seja por isso que Paulo dizia com a fé de quem ama a Deus e o obedece em tudo: “Sei viver na penúria, e sei também viver na abundância. Estou acostumado a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me conforta”. (Fil 4,13).

E ainda: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado. Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência.” (Ef 1,3-8)

Portanto, é possível sim viver neste mundo sem pecado, isto é, em estado de graça, porque se não fosse possível, Deus jamais teria criado o homem à “sua imagem e semelhança”, muito menos teria criado o mundo e todas as outras criaturas; se não fosse possível, a Virgem Maria não teria sido concebida sem pecado e nós não teríamos sido redimidos pelo Sangue de Jesus; se não fosse possível, Jesus jamais teria dito: “sede santos como o vosso Pai do céu é Santo” ou ainda: “tudo é possível ao que crê”; se não fosse possível, a Igreja jamais teria proclamado a santidade de homens e mulheres ao longo de sua história.

Logo, não precisamos do pecado absolutamente para nada, ou seja, ele é perfeitamente dispensável, porque sem ele somos verdadeiramente felizes por vivermos segundo a Vontade de Deus; porém, temos que entender o que Jesus revelou: “Sem mim, nada podeis fazer”, ou seja, somos filhos e filhas de Deus e experimentamos a graça que Deus nos prodigalizou por Seu Filho, Jesus Cristo, Senhor e Salvador de nossa vida. Nele, por Ele e para Ele é possível sermos santos neste mundo.

...

“Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco”. (Fil 4,8-9).
...

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O QUE ESTÃO FAZENDO COM O NATAL DO SENHOR?













O QUE ESTÃO FAZENDO COM O NATAL DO SENHOR?

É Natal...
e a cada Natal que passa...
vejo as trapaças do inimigo invisível de nossas almas...
com suas armadilhas perniciosas,
tentando perverter esta  grande festa cristã...

Contemplando a decoração de natal de lojas e shopcenters,
nada lembra o Natal do Senhor....
Nada lembra o nascimento do Filho de Deus entre nós...
Olho estupefato, vejo tudo enfeitado,
porém, vazio da presença do aniversariante...
Meu Deus! Que coisa horripilante,
será que estão esquecendo o que é o natal?

Natal: é dia do nascimento; NATALÍCIO...
Para nós cristãos e todos os homens de boa vontade,
Festa de comemoração do nascimento de Jesus Cristo...
Senhor e Salvador de toda humanidade...
Será que existe festa mais linda,
mais pura e terna que essa festa?
Só mesmo a festa da Páscoa da ressurreição do Senhor...
Que nos deu, em seu amor,
festejar sua glória ainda aqui na terra...

Mas, o que estão fazendo mesmo com o Natal do Senhor?
Estão transformando em festa pagã,
em um mero circo do consumo...
Onde a santa lembrança do menino Deus ficou para traz...
Onde a piedade, a verdade e o amor dessa lembrança...
Deu lugar à lambança das transações comerciais...

E o que mais posso denunciar...
em minhas palavras proféticas?
Vejam só...
Falam de ceias e presentes...
Mas não falam de nossa libertação que chegou...
Falam de coisas, comes e bebes...
Da febre dos novos ritmos,
de danças frenéticas e desperdícios...
Mas não falam da nossa salvação...

Logo, não tem mais vez para o menino da manjedoura...
E muito menos para lembrar o seu aniversário...
Porque os corações já estão ocupados...
com as ofertas instintivas e tentadoras...
portadoras  de prazeres fugazes...
de festejos enganadores,
eivados do vício do não crer...

Então, que natal estão comemorando?
Nos dias atuais, infelizmente,
um natal totalmente diferente e sem graça....
Por ter perdido o seu verdadeiro sentido...
Tornou-se algo ambíguo...
apenas um faz de conta pagão...
Nada mais que incentivo ao consumismo...
e isso para quem pode gastar...
quem não pode, se sacode...
por não ter como comemorar...

Isto porque os pretensos “senhores” deste mundo...
fizeram do consumo e dos prazeres carnais...
o seu deus e o cultuam e o propagam dia e noite...
como se deus mesmo fosse...
levando multidões a adorá-lo...
É por isso que o Natal do Senhor,
tem passado despercebido...
entre aqueles que se deixam iludir...
por propagandas indecentes e enganosas...

Todavia, o Natal do Senhor é Eterno...
Ele é fruto da Encarnação do Verbo de Deus...
que se fez Carne e habita no meio de nós...
Por isso, ninguém calará a sua voz...
Porque só Ele é a Verdade que nos mantém...
O Caminho que nos sustém...
E a Vida que não tem fim...

Feliz Natal, Senhor Jesus!
Parabéns pelo Seu Aniversário!

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SUERAÇÃO...










SUPERAÇÃO...

Superação é a mão do Senhor a nos guiar, a nos fazer experimentar a Sua graça que nos salva e que preenche todos os recônditos de nossas almas sem deixar vazio algum. E quando falo de salvação, falo dessa superação existencial onde a verdade prevalece sempre em nossas palavras e ações, levando-nos a dar o verdadeiro testemunho da presença de Deus em nós e no mundo.

Ora, alguém poderá então dizer: mas é muito difícil viver a santidade nos dias atuais. A isso respondo: pensar assim é não enxergar os frutos obtidos por uma vida cheia de sentidos nobres, capazes de nos elevar à plenitude do amor de Deus; porque na verdade, não há dificuldade no viver o bem, visto que, todo o bem que vem de Deus é primeiramente experimentado por nós; e olha que estou falando da virtude do bem, isto é, dom de Deus, presente em todas as suas criaturas.

Destarte, nossa vocação é divina e eterna; pois, uma vez existentes para sempre existentes e únicos, ou seja, trazemos em nós a marca registrada da “imagem e semelhança” do Deus Único, Fiel e Verdadeiro, por isso mesmo não podemos contradizer a realidade que somos, para não corremos o risco de nos perdemos por toda a eternidade, exatamente por não vivermos a verdade para a qual fomos criados.

Logo, nosso viver nada mais é que uma resposta que damos a Deus todos os dias, a cada momento, seja para o bem e nossa salvação eterna; seja para o mal e a perdição definitiva; porém, tenhamos em conta que Deus nos ama e jamais quer que nos percamos. Por isso, respondamos a Ele livremente que também o amamos acima de todas as coisas.

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

VEM SENHOR JESUS


















VEM SENHOR JESUS...

Vencendo os limites que tentam me prender...
Quero viver a verdadeira liberdade dos filhos de Deus...
Mas, como vivê-la?
Confesso, às vezes me vejo pelo avesso, isto é,
impotente por mim mesmo,
pelo que observo no mundo;
por não poder mudá-lo...
Por isso, apelo, Senhor, ao teu infinito amor...
porque tu mesmo dissestes: sem mim, nada podeis fazer...

Quero, Senhor, a salvação dos homens como Tu a queres...
Por isso, tento injetar neles o que injetaste em mim...
a conversão verdadeira,
onde mesmo que eu queira não posso te trair...
porque se assim procedesse,
estaria trocando a felicidade do teu convívio...
pela maldade do encardido...
E isso eu jamais quero para a minha vida...

Sei que os valores eternos que pusestes em nossas almas...
permanecem em cada um de nós apontando para Ti...
Todavia, Te suplico, vem em nosso auxílio...
Porque, pelo que tenho percebido,
os filhos das trevas têm sido mais espertos que os filhos da luz...
Pois eles dão mais tempo às práticas das trevas...
do que os filhos da luz ao bem que podem viver e fazer...

Visto que o mistério da iniquidade...
tem se manifestado a todo instante...
como resultado do pecado que se têm cometido nesta terra...
que espera ansiosa o Teu Dia chegar...
Mas antes que aconteça esse Teu Dia...
a agonia por sua espera continua,
porém, a esperança tua nos alenta
e nos orienta a permanecermos fiéis até o fim...
Porque nesse dia haverá a manifestação de tua justiça divina...
que porá no devido lugar cada ação de cada um de nós...

Pensando nisso...
aqui estamos aguardando a manifestação do teu Mistério salvífico...
Porque viestes à primeira vez para nos preparar para o juízo final...
Agora virás segunda vez...
Para manifestar a plenitude do Teu Reino...
Nele, o mal não mais existirá...
e a verdade prevalecerá para sempre...
Nele, os justos triunfarão...
e viverão a tua glória por toda a eternidade...

Por isso...
Vem Senhor Jesus,
Não te demores mais...
Porque só Tu és a verdadeira paz...
De que tanto precisamos...

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ORIGEM E FORMAÇÃO DO CÂNON DO NOVO TESTAMENTO


















ORIGEM E FORMAÇÃO DO CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

Novo Testamento (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke) é o nome dado à coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã. A primeira parte é denominada Antigo Testamento. Seu conteúdo foi escrito após a morte de Jesus Cristo e é dirigido explicitamente aos cristãos, embora dentro da religião cristã tanto o Antigo quanto o Novo Testamento são considerados, em conjunto, Escrituras Sagradas. [1]

Os livros que compõe essa segunda parte da Bíblia foram escritos a medida que o cristianismo era difundido no mundo antigo, refletindo e servindo como fonte para a teologia cristã. Essa coleção de 27 livros influenciou não apenas a religião, a política e a filosofia, mas também deixou sua marca permanente na literatura, na arte e na música. [2]

O Novo Testamento é constituído por uma coletânea de trabalhos escritos em momentos diferentes e por vários autores. Em praticamente todas as tradições cristãs da atualidade, o Novo Testamento é composto de 27 livros. Os textos originais foram escritos por seus respectivos autores a partir do ano 42 dC[3], em grego koiné[4], a língua franca da parte oriental do Império Romano, onde também foram compostos. A maioria dos livros que compõe o Novo Testamento parece ter sido escrito por volta da segunda metade do século I.[5]

Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas do apóstolo Paulo (maior parte da obra, escritas provavelmente entre os anos 50 e 68 dC[6]), os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e morte de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva) além de algumas epístolas católicas menores escrito por vários autores e que tem com conteúdo instruções, resoluções de conflito e outras orientações para a igreja cristã primitiva. Por fim, o Apocalipse do apóstolo João.

Nem todos esses livros foram aceitos imediatamente pela Igreja. Alguma dessas cartas foram contestadas na antiguidade, como apocalipse de João e algumas Epístolas Católicas menores (II Pedro, Judas, Tiago, II e III João).[7] Entretanto, gradualmente eles se juntaram a coleção já existente que era aceita pelos Cristãos, formando o cânone do Novo Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, as epístolas de Policarpo, de Inácio e as cartas de Clemente, circularam na coleção antiga de livros que era aceita por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.[8]

Curiosamente, apesar do Cânon do Antigo Testamento não ser aceito uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes , ortodoxos gregos, eslavos e armênios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo Testamento), os 27 que formam o Cânon do Novo Testamento foram aceitos quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século III. As exceções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (séc. II) e a Peshitta, Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados.[9]

Livros do Novo Testamento

Os 27 livros do Novo Testamento foram escritos em diversos lugares e por autores diferentes que classificaram seus Escritos como inspirados, ao lado dos Escritos do Antigo Testamento. Entretanto,ao contrário do Antigo Testamento, o Novo foi produzido em um curto espaço de tempo, durante menos de um século.[10] Esses livros eram respeitados, colecionados e circulavam na igreja primitiva como Escrituras Sagradas. O fato desses livros terem sido lidos, citados, colecionados, e passados de mão em mão dentro das igreja do início do cristianismo, assegura que a Igreja Primitiva tinham eles como proféticos ou divinamente inspirados desde o começo. [11]

Evangelhos

A palavra Evangelho significa "Boas Novas". Eles referem-se ao nascimento do Messias prometido. Cada um dos quatro evangelhos do Novo Testamento narra a história da vida e da morte de Jesus de Nazaré. Esses evangelhos são composições anônimas que levam o nome dos seus autores no título.[12] Assim, no século II esses livros eram denominados na seguinte fórmula: "O Evangelho de..." ou "O Evangelho segundo..." (Em grego: τὸ εὐαγγέλιον κατὰ ...) + nome do evangelista que foi o autor do evangelho. Todos os quatro evangelhos foram reunidos logo após o Evangelho de João ter sido escrito. [13] A coleção de quatro livros era conhecida como "O Evangelho" no começo do segundo século. Assim, o cristianismo primitivo sempre aceitou esses evangelhos porque conheciam seus autores. [14] Os evangelhos de Mateus, Marcos e João parecem ter sido escritos como biografias, seguindo o modelo da antiguidade, enquanto Lucas e Atos parece ter sido composto como uma monografia histórica em dois volumes.[15] São eles:

Evangelho de Mateus - atribuído ao apóstolo Mateus. Este evangelho começa com a genealogia de Jesus e a história do seu nascimento. Termina com o comissionamento dos discípulos por Jesus depois de ressuscitado. O principal objetivo do evangelho de Mateus é mostrar para os judeus que Jesus era o Messias. Apesar dos vários debates sobre sua datação, ele provavelmente foi escrito depois da morte de Jesus (31dc) entre os anos 50-65dc.[16] Era considerado o manifesto da igreja de Jerusalém e, por conseguinte, o documento fundamental do início da fé cristã;[17]

Evangelho de Marcos - atribuído a Marcos, o Evangelista. Marcos não era um dos doze apóstolos de Jesus, mas foi um dos ajudantes de Paulo e depois de Pedro.[18] Segundo os pais da igreja, o evangelho de Marcos foi escrito com base no ensino do apóstolo Pedro, depois de uma palestra feita em Roma para os pagãos por volta do ano 65 dc.[19]<[20][21] Este evangelho começa com a pregação de João Batista e o batismo de Jesus. Alguns manuscritos antigos não trazem os versículos 9-20 do último capítulo;[22] outros manuscritos apresentam finais diferentes.[23]

Evangelho de Lucas - atribuído a Lucas, que também não foi um dos doze apóstolos, mas é mencionado no Novo Testamento como companheiro do apóstolo Paulo (II Timóteo 4:11) e médico (Colossenses 4:14).[24] O autor não foi testemunha ocular das coisas que registrou, mas fez uma minuciosa investigação com essas pessoas que presenciaram os fatos contidos nesse evangelho (Lucas 1:1-4). Ele é digido para alguém chamado Teófilo, que até hoje é desconhecido. Este evangelho começa com histórias paralelas do nascimento e da infância de João Batista e Jesus e termina com as aparições de Jesus ressuscitado e sua ascensão ao céu. Seus objetivos era contar a história de Cristo a partir dessas testemunhas oculares. Foi escrito provavelmente no ano 63dc;[25]

Evangelho de João - atribuído ao apóstolo João, filho de Zebedeu. Este evangelho começa com um prólogo filosófico e termina com as aparições de Jesus ressuscitado. Foi escrito no final do século I[26] e tinha como objetivo complementar de diversas maneiras o registro que tinha sido fornecido sobre a história de Jesus pelos outros três evangelistas.[27]

Os três primeiros evangelhos listados acima são classificados como os Evangelhos sinópticos. Isso porque eles contêm relatos semelhantes da vida e ensino de Jesus. Esses três evangelhos possuem várias dependências literárias. Há duas possíveis explicações para sua formação. Alguma corrente de estudiosos mais liberais afirmam que eles foram escritos com base em uma fonte “Q” (Queller em alemão), que é desconhecida até os dias de hoje; Ou então com base no Evangelho segundo os Hebreus (65-100), que sobreviveu apenas em fragmentos encontrados nas citações feitas por vários pais da igreja primitiva. A segunda explicação para a dependência literária dos evangelhos sinóticos afirma que o evangelho de Mateus foi escrito primeiro. Depois, Lucas utilizou o evangelho de Mateus e o evangelho segundo os Hebreus, além de outros evangelhos que circulavam na época e que não sobreviveram até os dias de hoje. Por fim, o evangelho de Marcos seria fruto de uma palestra que Pedro deu com base nos evangelhos de Mateus e de Lucas.

Já o Evangelho de João é estruturado de forma diferente dos evangelhos sinóticos e inclui histórias de vários milagres palavras de Jesus que não são encontradas nos outros três evangelhos. Esses quatro evangelhos foram unanimemente aceitos como parte do Cânon Sagrado do Novo Testamento. Porém, ele foram apenas alguns entre os muitos outros evangelhos cristãos. A existência de tais textos é mencionada no início do Evangelho de Lucas (Lc 1:1-4). Outros evangelhos, como os chamados "evangelhos judaico-cristão" ou o Evangelho de Tomé, oferecem uma precisa ajuda para entender o contexto do cristianismo primitivo. Além disso, esses outros evangelhos que não foram incluídos no Cânon sagrado podem fornecer alguma ajuda na reconstrução do Jesus histórico.

História

Atos dos Apóstolos - É a continuação do Evangelho de Lucas (At 1.1 e 2) e conta a história de como a mensagem cristão foi anunciada em Jerusalém, Samaria e as demais regiões do império Romano (At 1.8). Nesse livro, destacam-se duas pessoas: Paulo e Pedro. Pedro dirige o trabalho cristão em Jerusalém, Samaria (At 1.12 – 8.25), Lida, Jope e Cesaréia (At 9.32-11.18). Esse livro também trata da conversão do apóstolo Paulo (At 9) e de suas viagens missionárias pelo Império Romano (At 13-28). Examinando o estilo, a fraseologia e outras evidências internas, a maioria dos estudiosos atribui a Lucas a autoria desse evangelho. Ele foi escrito provavelmente antes da morte do apostolo Paulo por Nero, por volta de 67-68 dc. Isso porque esse livro não cita a morte de Paulo, fato que seria muito relevante para a história cristã antiga.

Epístolas Paulinas

As epístolas paulinas (ou Corpus Paulinum) são cartas escritas pelo apóstolo Paulo. Essas epístolas tratam de pontos teológicos importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã no cristianismo primitivo. Geralmente, essas epístolas foram escritas tanto para indivíduos, quanto para as primeiras comunidades cristãs.

Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filémon

Hebreus

Hebreus - Sua autoria é incerta. A ciência moderna rejeita ter sido escrita por Paulo. Até mesmo na antiguidade sua autoria foi debatida. Orígenes escreveu: "Os homens dos tempos antigos afirmaram que Paulo foi o autor, mas quem escreveu essa Epístola apenas Deus sabe". O que se sabe é que ela foi escrita na segunda geração de cristãos (Hb 2.1-4) e após um intervalo considerável de tempo depois da conversão do destinatário (Hb 5.12). Assim, o livro de Hebreus parece ter sido escrito no final do ano 60dC.

Epístolas Católicas

Compreende as epístolas escritas para a igreja em geral. O termo "católico" [grego: καθολική, katholike, que significa "universal"] é usado para descrever essas cartas já nos manuscritos mais antigos onde essas cartas estão presentes. As cartas também são conhecidas como Epístolas Gerais.

Epístola de Tiago - Escrito por Tiago, irmão de Jesus e de Judas Tomé;
Primeira Epístola de Pedro - Escrita por Pedro;
Segunda Epístola de Pedro - Escrita por Pedro;
Primeira Epístola de João - Escrita por João;
Segunda Epístola de João - Escrita por João;
Terceira Epístola de João - Escrita por João;
Epístola de Judas - Escrita por Judas Tomé, o irmão de Jesus e de Tiago.

Profecia

Apocalipse - Último livro do Novo Testamento, o Apocalipse de João foi escrito pelo Apóstolo João, filho de Zebedeu. Alguns sustentam a posição de que seu autor foi outro João, da cidade de Patmos. Mas a evidência interna aponta o autor do Evangelho de João e das três epístolas Joaninas como seu autor. O livro começa com cartas para sete igrejas das província da Ásia. Depois toma a forma de um apocalipse, gênero literário popular tanto no judaísmo quanto no cristianismo antigo.

Idioma

Judeus e gentios utilizavam os mesmos idiomas para se comunicarem em Jerusalém na época de Jesus: aramaico, grego koiné, e até certo ponto, um dialeto coloquial de Mishnaic hebraico. Todos os livros que formaram o Novo Testamento foram escritos em grego Koiné, o dialeto vernáculo que na época era falado nas províncias romanas do Mediterrâneo Oriental. Estes livros foram posteriormente traduzidas para outros idiomas, principalmente, o latim, o sírio e o copta. Entretanto, alguns alegam que o Evangelho de Mateus foi escrito em hebraico com base na seguinte declaração de Papias, citada no livro História Eclesiástica, de Eusébio:

Mateus compôs as declarações (ta logia) em um estilo hebraico (hebraidi dialekto), e cada um registrou como foi capaz. [28]

Alguns interpretam que essa declaração mostra que o evangelho de Mateus foi escrito em hebraico. Entretanto, uma leitura cuidadosa demonstra que Papias afirma que o evangelho foi escrito “em um estilo hebraico”, e não “na língua hebraica”. Estudiosos como J. Kurzinger e David Alan Brack apoiam essa interpretação. O Comentário Bíblico Moody também defende esse posicionamento ao afirmar que:

Muitos explicaram a declaração de Papias, dizendo que se referia a uma forma original do aramaico do qual se traduziu o nosso evangelho grego. Mas o nosso texto grego não tem as marcas de uma tradução, e a ausência de qualquer traço de um original aramaico lança pesadas duvidas sobre tal hipótese. Goodspeed argumenta detalhadamente que seria contrario à prática grega dar uma tradução grega o nome do autor do original aramaico, pois os gregos apenas se preocupavam com aquele que passava a obra para o grego. Como exemplos (ele cita o evangelho de Pedro) e o Velho Testamento grego, que foi denominado Septuaginta (os setenta)segundo seus tradutores, não segundo seus autores Hebreus. [29]

Por isso, os estudos modernos mostram que o Evangelho de Mateus foi composta em grego e não é diretamente dependente de nenhuma tradução em uma língua semítica, embora a citação de textos do Antigo Testamento demonstra que o autor desse Evangelho sabia hebraico. Outros ainda afirmam que a Epístola aos Hebreus foi escrita em Hebraico, sendo traduzida depois para o grego por Lucas. Essa possibilidade também não é sustentada pelos estudiosos modernos, que argumentam que a qualidade literária de Hebreus sugere que foi composta diretamente em Grego, ao invés de ter sido traduzidos.

Outra questão importante também é notar que muitos livros do Novo Testamento, especialmente os evangelhos de Marcos e João, foram escritos em um grego relativamente "pobre". Eles estão distantes do refinado grego clássico encontrado nas composições feitas pela classe alta, elite governamental, e filósofos conceituados da época.

Uma minoria de estudiosos considera que a versão aramaica do Novo Testamento seria a original e acredita que o grego é apenas uma tradução. Este ponto de vista é conhecido como Primazia Aramaica.

Etimologia do termo Novo Testamento

O uso do termo Novo Testamento para descrever a coleção de textos que fazem parte da Bíblia, originou-se do latim Novum Testamentum, que foi pela primeira vez cunhado por Tertuliano. Alguns acreditam que esse termo é uma tradução do grego Διαθήκη Καινή.

Na opnião de alguns especialistas, esse termo grego era usado com o significado de “último desejo ou testamento”, conforme a tradução latina indica. O significado do termo aponta para um arranjo feito por um grupo que pode ser aceito ou rejeitado por outro grupo, embora esse não o possa alterar; e ele, quando aceito, une esses dois grupos de acordo com os termos ali contidos.

Esta frase grega encontra-se no próprio texto do Novo Testamento, onde é traduzido como "nova aliança”. Aliança significa acordo ou contrato que envolve as duas partes que firmam algo. A frase também aparece mais cedo na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento). Em Jeremias 31:31, a Septuaginta usou essa frase grega para traduzir o original hebraico ברית חדשה (b e chadashah RIT). O termo hebraico é também traduzido geralmente como nova aliança.

Como resultado, algumas pessoas afirmam que o termo foi usado pelos primeiros cristãos para se referir à nova aliança de Deus com o homem por intermédio de Jesus Cristo. Cerca de dois séculos mais tarde, na época de Tertuliano e Lactâncio , a frase era usada para designar uma coleção particular de livros que alguns acreditavam que incorporava esta nova aliança.

Tertuliano oferece o primeiro uso conhecido dos termos Novum Testamentum (Novo Testamento) e Vetus Testamentum (Antigo Testamento). Por exemplo, em Against Marcion, livro 3 e capítulo 14 (escrito no III século, em 208DC), ele escreveu que "Isso pode ser entendido como o Verbo Divino, que é duplamente ligado com os dois testamentos da Lei e do Evangelho". No livro 4 do capítulo 6, complementou: "Pois é certo que todo o objetivo a que ele (Marcião) tem trabalhado arduamente, mesmo na elaboração de suas Antíteses ... é para que ele possa estabelecer uma diversidade entre o Antigo e o Novo Testamento, de modo que o seu próprio Cristo possa ser separado do Criador, como pertencentes a este deus rival e como estrangeiro da Lei e dos Profetas".

Lactâncio (sec. III e IV) , autor cristão que escreveu em latim a obra Divino Instituto no início de século IV, relata no livro 4 e capítulo 20 o seguinte:

"Mas toda a Escritura é dividido em dois Testamentos: o que precedeu o advento e da paixão de Cristo, isto é, a Lei e os Profetas, é chamado de Velho Testamento. Mas as coisas que foram escritas após a Sua ressurreição são nomeadas Novo Testamento. Os judeus fazem uso do Velho Testamento e nós do Novo. Mas os dois não são discordantes porque o Novo é o cumprimento do Velho, e em ambos há o mesmo testador: Cristo, que, depois de ter sofrido a morte por nós, fez-nos herdeiros do Seu reino eterno (...). Como o profeta Jeremias testemunha quando fala coisas como: "Eis que dias vêm, diz o Senhor, que eu vou fazer um novo testamento para a casa de Israel e para a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito, porque não continuou no meu testamento, e eu a desconsiderei, diz o Senhor " [Jeremias 31:31-32] (...). Por Ele ter dito iria fazer um novo testamento para a casa de Judá, o Antigo Testamento, que foi dada por Moisés, não era perfeito. Mas sim o que era para ser dada por Cristo estaria completo."

A tradução da Vulgata do século V utiliza o termo testamentum em II Coríntios 3,6 e 14,6.

Que também nos fez caber ministros do novo testamento, não na letra, mas no espírito. Pois a letra mata, mas o espírito vivifica. (Douay-Rheims)

Mas os seus sentidos foram obscurecidos. Pois, até o dia de hoje, o véu escuro da leitura do Antigo Testamento, não foi tirado (pois em Cristo é anulada). (Douay-Rheims)

No entanto, a mais moderna tradução em Português da Bíblia, a Nova Versão Internacional, traduz esses versos do grego koiné da seguinte forma:

Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.

Na verdade a mente deles se fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.
Assim, é comum usar qualquer um desses dois termos em Português para traduzir: ou testamento ou aliança, mesmo que eles não sejam sinônimos.

Autoria

Por ser uma coleção de livros, o Novo Testamento foi escritor por vários autores. A visão tradicional é que esses livros foram escritos ou por apóstolos, como Mateus, João, Pedro e Paulo; ou por discípulos que trabalharam sob a direção desses apóstolos, como Marcos e Lucas. Todos esses escritores dos livros do Novo Testamento eram judeus, com exceção de Lucas. Três deles, Mateus, João e Pedro, faziam parte do grupo dos apóstolos de Jesus. Outros autores do Novo Testamento, como Marcos, Judas e Tiago foram ativos na igreja primitiva. Os três também já tinham contato com o grupo de apóstolos mesmo antes da morte de Jesus. Lucas e Paulo, embora não tenham sido testemunhas oculares da vida de Cristo, eram bem conhecidos daqueles que o foram. Nada se sabe sobre o autor de Hebreus.

Epístolas Paulinas

Treze das epístolas foram escritas pelo apóstolo Paulo. Alguns estudiosos aceitam apenas sete como autênticas. Entre essas cartas estão incluídas Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Filipenses, I Tessalonicenses e Filemon. Os outros livros do novo testamento, para os estudiosos liberais, foram escritos por pessoas que estavam próximas do apóstolo Paulo.

Entretanto, boa parte dos estudiosos concordam que as 13 epístolas que levam a autoria de Paulo, foram escritas ou ditadas por ele. F F Bruce afirma que "já se foi o tempo em que se ousava negar a autenticidade e a autoria desses documentos".[30] Algumas dessas epístolas paulinas mostram claramente que foram ditadas por Paulo e escritas por um escriba: o livro de Romanos foi escrito por Tércio (Romanos 16,22) e o livro de I Coríntios parece ter sido escrita por Sóstenes (I Corintíos 1,1).

Das treze epístolas que levam o nome de Paulo, três foram escritas no fim de sua prisão em Roma. [31] I e II Timóteo e a carta de Tito são conhecida como epístolas pastorais.[32] As outras dez são conhecidas como epístolas de viagem, porque foram escritas nas viagens missionárias do apóstolo Paulo.

Hebreus

A Epístola aos Hebreus constitui o maior problema de autoria do Novo Testamento. Na verdade, a questão sobre a autoria de Hebreus é antiga, remontando ao século III.

O escritor eclesiástico Caio não considerava Hebreus como sendo escrita por Paulo.[33] Orígenes afirmava que “se pois alguma igreja considera essa epístola proveniente de Paulo, que seja louvada por isso, pois tão pouco esses homens da antiguidade a transmitiram como tal sem causa; mas só Deus sabe quem realmente escreveu essa epístola”.[34] Eusébio declarou que Clemente de Alexandria afirmava que essa epístola foi escrita por Paulo e hebraico, e traduzida para o grego por Lucas.[35] Já Tertuliano atribuia a autoria a Barnabé[36]; e Apolo foi uma sugestão de Martinho Lutero.[37]

Entretanto, a única certeza que se tem é que o autor não era discípulo imediato de Cristo (Hebreus 2,3). Era judeu, uma vez que empregava a primeira pessoa do plural para se referir ao seu público judaico. Era amigo de Timóteo e pertencia ao círculo paulino (Hebreus 13,23). Além disso, era muito versado no Antigo Testamento, fazendo uso da versão grega da Septuaginta (LXX).

Evangelhos

Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), tem uma inter-relação única. Eles descrevem muitos dos mesmos acontecimentos e atribuem a Jesus palavras semelhantes ou iguais. A visão dominante entre os estudiosos para explicar essa inter-relação é a hipótese das duas fontes. Esta hipótese propõe que Mateus e Lucas estruturaram seus evangelhos de forma significativa sobre o Evangelho de São Marcos; e outra fonte que continha os ditos de Jesus, conhecida como "Q" (derivado de Quelle, palavra alemã para "fonte"). A natureza e até mesmo a existência de uma fonte escrita contendo esse material partilhado por Mateus e Lucas e designada como Q tem sido questionada por alguns estudiosos, alguns dos quais propuseram a hipótese de variantes a fim de nuançar ou mesmo acabar com a fonte Q.

Os estudiosos que reconhecem a existência de Q argumentam que este era um documento único de escrita, enquanto alguns sugerem que o "Q" foi realmente um número de documentos ou tradições orais. Se fosse uma fonte documental, não há informações sobre o seu autor ou autores, e é praticamente impossível obter essa informação a partir dos recursos atualmente disponíveis.

Data da composição

Embora não se tenha nenhum dos documentos originais, mas tão somente manuscritos dos séculos posteriores, de modo geral acredita-se que os livros do Novo Testamento teriam sido escritos no século I da era comum. As datas exatas de escrita dos livros propostas por pesquisadores possuem variações. Alguns consideram que o Novo Testamento praticamente completo (com exceção de Apocalipse) já estava escrito antes do ano 70, com alguns livros tendo sido escritos apenas alguns anos após os eventos que narram. De outro lado estão pesquisadores que consideram que todos os livros do Novo Testamento foram escritos bem depois dos acontecimentos relativos à morte de Jesus.

Apesar do Evangelho de Mateus figurar como o primeiro livro do Novo Testamento bíblico, é de maneira geral aceito entre pesquisadores que este não foi o primeiro a ser escrito, nem entre os evangelhos e quanto às demais obras. Isto porque o Evangelho mais antigo teria sido o de Marcos, cuja data de escrita costuma ser calculada entre os anos 55 e 65 da era comum e pode ter servido de fonte para Lucas e Mateus ampliarem as informações sobre a vida de Jesus na terra, embora contenha 31 versículos a mais relativos a outros milagres não relatados pelos demais evangelistas.

Todavia, supõe-se que os livros mais antigos teriam sido as epístolas de Tiago e de Paulo aos gálatas, cuja época teria sido, aproximadamente, em torno do ano 49 da era comum, antes do Concílio de Jerusalém.

Já os últimos livros a serem escritos têm a sua autoria atribuída ao apóstolo João e seriam o seu Evangelho, as três epístolas e o Apocalipse. Este, por volta do ano 95 da era comum, em Patmos, no período da perseguição do imperador Domiciano.

Importante observar que o período que pode ter sido o de maior produção dos escritos do Novo Testamento corresponderia à década de 60 do século I, talvez como uma iniciativa de preservar as informações sobre as origens do cristianismo na época das perseguições de Nero, quando a maioria dos apóstolos foram martirizados, entre os quais Pedro e Paulo.

Por outro lado, as epístolas de Paulo foram muito utilizadas pelo apóstolo para fins de comunicação com as comunidades cristãs e com os pregadores durante os tempos de suas viagens missionárias e na época de Nero. Algumas cartas, como a epístola aos gálatas teriam sido bem antes da primeira perseguição aos cristãos do Império Romano. Outras teriam sido após os últimos relatos que constam no livro de Atos.

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[editar]Bibliografia

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