VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO!

PREPAREMO-NOS PARA O NOVO

Preparemo-nos, pois, para o Novo que se aproxima, o Senhor é fiel e sempre cumpre o que diz. Esperamos novos céus e uma nova terra onde reine a justiça, onde o Amor é, de fato, o alicerce da vida e todo ser o conhecerá plenamente porque o Próprio Amor permanecerá no meio de nós, sem o véu espesso do Mistério.

“Somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo (Lv 26,11s)”. (2Cor 6,16). Pois para isto foi que nascemos, para sermos santos como o nosso Pai do céu é Santo. “E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,3).

“Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”. (Ap 21,5).

Então...Feliz Ano Novo! Feliz 2009!

Porque feliz mesmo és tu que disseste sim a Deus!

Ao Deus Único que é
que era e que vem,
seja Toda Honra,
Toda Glória,
Todo Poder
e Todo Louvor!

Por Cristo Jesus nosso Senhor! Amém!

Paz e Bem!

Frei Fernado,OFMConv.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008



OS SINAIS DOS TEMPOS

"Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" Mt 16,4

O tempo nos dar sinais em toda parte deste nosso planeta, são sinais tão perceptíveis que é impossível não percebê-los, uma vez que esses sinais afetam diretamente cada ser humano na face da terra. Assim, vemos esses Sinais na Natureza: poluição dos rios, destruição das matas, aquecimento global, degelo glacial, tsunamis, chuvas torrenciais, enchentes desproporcionais, secas devastadoras, terremotos tremendos, erupções vulcânicas, etc.

Sinais na Sociedade: crise econômica mundial, corrupção nos organismos governamentais e não governamentais como nunca visto antes; imposição de ditaduras de governos ou de maus costumes, perseguições políticas, terrorismo, domínios das sociedades secretas: maçonaria, Iluminatis, Rosa Cruz, ordem Skull and Bones ( caveira e ossos), Bilderberg = grupo secreto de banqueiros internacionais, etc.; domínio da mídia demoníaca; violência desenfreada, prostituição, homossexualismo masculino e feminino, pedofilia; indústria dos abortos, indústria da jogatina, indústria da pornografia; indústria de armas, industria das drogas, etc.

Sinais da decadência da fé: aumento do secularismo, ocultismo, ateísmo, indiferentismo, hedonismo, decadência dos valores morais, corrupção dos costumes; multiplicação das seitas satânicas, das religiões espiritualistas; arrefecimento da fé católica; aumento das seitas protestantes, etc.

Sinais nos costumes: música demoníaca tipo rock satânico; tatuagens, piercings; aumento dos vícios de toda espécie: alcoolismo, jogos de azar, jogos de computadores, violência na TV, fanatismo futebolístico, idolatria de pessoas famosas; corrupção dos valores religiosos; aumento dos divórcios; adoração televisiva, cinematográfica, etc.

Nunca se viu na história da humanidade um domínio do mal em tão grande proporção, seja nos meios de comunicação social, nos governos, nas indústrias, no comércio, nas organizações não governamentais, com raras exceções; nos sistemas educacionais e nos grandes conglomerados bancários e industriais.

Ao que parece, o dinheiro, a fama e o prazer tem sido a trilogia que o Mal tem usado para angariar seus adoradores neste mundo. “Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições”. (1Tim 6,10).

Daí resulta a tragicidade das guerras, das drogas, de produtos pirateados, da roubalheira desenfreada, etc. Nunca em tempo algum os mandamentos de Deus foram tão desrespeitados quanto em nosso tempo. Realmente esse nosso tempo dá sinais de uma decadência tal que é quase insuportável a sobrevivência humana, dada a insegurança que vivemos; o resultado é o aumento da fome, das doenças incuráveis ou não; do número de suicídios, encarcerados, depressivos, loucos, etc.

Qual a lição que podemos tirar de tudo isso? Esse mundo é uma nau à deriva próximo de um naufrágio terrível; e caso os homens não parem de pecar e não se convertam, essa nossa terra será exterminada pelo fogo anunciado pelas Profecias bíblicas (Is 13,8;26,11;50,11; Jer 4,4; Jl3,3; Mt3,12;13,40;25,41; Apo 9,18;20,9;21,8); que há de punir todos os culpados por essa tragédia que se abate sobre nossa humanidade, pois deixarem a lei de Deus e aderirem à lei da maldade e de seu representante, o demônio.

E é Por isso que o caos se estabeleceu entre nós e o único meio de detê-lo é a conversão em massa a Deus ou a purificação pelo fogo que há de consumir tudo o que existe (Cf. 2Ped 3); a terceira guerra mundial que o diga, pois com o arsenal atômico que as nações poderosas possuem, podem destruir esse nosso mundo muitas e muitas vezes e o estopim para isso já está sendo aceso, a guerra no Oriente Médio.

Então, mais do que nunca é tempo de conversão, é tempo de penitência e oração, pois a vida sem Deus é um inferno e muitos já o experimentam por terem abandonado o Senhor, para trilharem o caminho do mal, fazendo deste mundo um mundo tenebroso onde se multiplica cada vez mais as blasfêmias, as discórdias e todo tipo de corrupção, violência e morte.

Deus tem sido muito paciente com essa nossa humanidade pecadora; creio que sua misericórdia não tem limites, mas para que não nos percamos todos, o Senhor permitirá que soframos o dilúvio de fogo para purificação e libertação de todos os males que foi implantado nesse nosso mundo pela desobediência e impenitência dos ímpios que, como joio, no meio do pequeno resto de justos, serão arrancados, pois a seara já está madura.

Estamos perto do fim de todas as injustiças e dos injustos que as cometeram e as cometem e mais perto ainda da Justiça Divina que há de se cumprir para a salvação de todos os que esperam a segunda vinda do Salvador Jesus Cristo, pois “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4,12). E esse dia está prestes a chegar.

“Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amém.

Vem, Senhor Jesus!

A graça do Senhor Jesus esteja com todos”. (Apo 22,20-21).

PAZ E BEM!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O QUE É O VERDADEIRO NATAL!


O QUE É O VERDADEIRO NATAL?

Natal é o Eterno que nasce no tempo...
Por que nasce no tempo?
Porque tem Todo Poder
inclusive de nascer no tempo...
O tempo só existe porque Ele o quer...
O tempo só existe em função Dele...

E como nasce?
Por efeito de Sua Ação Divina – Teofania...
E Tudo Nele é Revelação – Teologia...
Visto que sem Ele nada há...

E Deus se fez homem no seio de Maria...
A natureza humana que acolhe a divina...
E que agora divinizada
se eternizou,
deixou o tempo ainda no tempo
por meio da Encarnação do Verbo
que infinitamente a amou e a ama...

Muitos e muitos...
não quiseram receber seu Natal
Por isso permanecem na morte ainda...
Vivendo e agindo no tempo...
Esperando o final desse tempo que lhes foi dado...
E por causa do pecado
não se convertem do mal que praticam...

É por isso que propagam no Natal
o não Natal...
E falam de tudo no natal,
menos do Natal verdadeiro...
Não seguem a Lei de Deus,
mas seguem a lei do mal...
e a divulgam amplamente...

Assim falam de presentes
para si e para os outros...
Mas não falam de Jesus
como o Presente de Deus Pai para nós...
E falam de papai Noel,
mas quem é ele?
E falam de ceia, comida;
mas não falam de Jesus
como o Pão da Vida Eterna...

E falam de duendes, magia...
introduzindo o ocultismo,
a presença do mal onde não devia...
E fazem festa, mas pra quem?
E bebem muito além...
Tragédia fatal...

E no final
ficam sem Jesus
e sem Natal algum...


“Muitas vezes e de diversos modos
outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas.
Ultimamente nos falou por seu Filho,
que constituiu herdeiro universal,
pelo qual criou todas as coisas”.

“Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser,
sustenta o universo com o poder da sua palavra.
Depois de ter realizado a purificação dos pecados,
está sentado à direita da Majestade
no mais alto dos céus,
tão superior aos anjos
quanto excede o deles
o nome que herdou”. (Heb 1,1-4).

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós,
e vimos sua glória,
a glória que o Filho único recebe do seu Pai,
cheio de graça e de verdade”. (Jo 1,14).

Eis o Verdadeiro Natal!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DE QUE LADO NÓS ESTAMOS?

Morrer não é o fim, mas o começo da verdadeira vida, pois, em seu amor de Pai, Deus nos criou dotados de uma alma eterna como Ele e com todas as possibilidades da salvação, contanto que correspondamos à sua bondade com nossa própria vida. Aqui o Senhor nos dispôs para vivermos em comunhão com Ele e entre nós e assim testemunharmos a unidade que revela sua atuação na obra da criação.

À medida que vivemos segundo os seus Mandamentos e as virtudes que nos deu, sentimos de imediato os efeitos da sua presença e com isso Ele nos convida a amarmos sem medidas porque o amor é a Virtude por excelência que nos identifica como seus filhos e filhas.

Deus é eterno e interage conosco no tempo por meio da fé e do amor que lhe devotamos. Desse modo o mandamento do amor a Ele acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo é o que ainda sustenta essa nossa humanidade.

Mas chegará um tempo em que as criaturas por não mais amarem o seu Criador e não amarem a si mesmas e entre si, se autodestruirão; porque a única força criativa é o amor; enquanto que o ódio é um veneno espiritual mortal que cega as criaturas fazendo-as praticar toda espécie de maldades, tornado-as insuportáveis umas às outras.

Porém, aqueles que resistirem, por meio da piedade e santidade de vida, às forças do mal, tornar-se-ão mártires do Reino dos Céus pela fidelidade e obediência a Deus que os ama com eterno amor.

Vejamos como se dará a perseguição: “Tiranizemos o justo na sua pobreza, não poupemos a viúva, e não tenhamos consideração com os cabelos brancos do ancião! Que a nossa força seja o critério do direito, porque o fraco, em verdade, não serve para nada. Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda; é contrário às nossas ações; ele nos censura por violar a lei e nos acusa de contrariar a nossa educação”.

“Ele se gaba de conhecer a Deus, e se chama a si mesmo filho do Senhor! Sua existência é uma censura às nossas idéias; basta sua vista para nos importunar. Sua vida, com efeito, não se parece com as outras, e os seus caminhos são muito diferentes. Ele nos tem por uma moeda de mau quilate, e afasta-se de nossos caminhos como de manchas. Julga feliz a morte do justo, e gloria-se de ter Deus por pai”.

“Vejamos, pois, se suas palavras são verdadeiras, e experimentemos o que acontecerá quando da sua morte, porque, se o justo é filho de Deus, Deus o defenderá, e o tirará das mãos dos seus adversários. Provemo-lo por ultrajes e torturas, a fim de conhecer a sua doçura e estarmos cientes de sua paciência. Condenemo-lo a uma morte infame. Porque, conforme ele, Deus deve intervir”.

“Eis o que pensam os ímpios, mas enganam-se, sua malícia os cega: eles desconhecem os segredos de Deus, não esperam que a santidade seja recompensada, e não acreditam na glorificação das almas puras. Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão”. (Sab 2,10-24).

“Mas as almas dos justos estão na mão de Deus, e nenhum tormento os tocará. Aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos: seu desenlace é julgado como uma desgraça. E sua morte como uma destruição, quando na verdade estão na paz”!

“Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade, e por terem sofrido um pouco, receberão grandes bens, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si. Ele os provou como ouro na fornalha, e os acolheu como holocausto. No dia de sua visita, eles se reanimarão, e correrão como centelhas na palha”.

“Eles julgarão as nações e dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Os que põem sua confiança nele compreenderão a verdade, e os que são fiéis habitarão com ele no amor: porque seus eleitos são dignos de favor e misericórdia”.

“Mas os ímpios terão o castigo que merecem seus pensamentos, uma vez que desprezaram o justo e se separaram do Senhor: e desgraçado é aquele que rejeita a sabedoria e a disciplina! A esperança deles é vã, seus sofrimentos sem proveito, e as obras deles inúteis. Suas mulheres são insensatas e seus filhos malvados; a raça deles é maldita.

“Feliz a mulher estéril, mas pura de toda a mancha, a que não manchou seu tálamo: ela carregará seu fruto no dia da retribuição das almas”.

“Feliz o eunuco cuja mão não cometeu o mal, que não concebeu iniqüidade contra o Senhor, porque ele receberá pela sua fidelidade uma graça de escol, e no templo do Senhor uma parte muito honrosa, porque é esplêndido o fruto de bons trabalhos, e a raiz da sabedoria é sempre fértil”.

“Quanto aos filhos dos adúlteros, a nada chegarão, e a raça que descende do pecado será aniquilada. Ainda que vivam muito tempo, serão tidos por nada e, finalmente, sua velhice será sem honra. Caso morram cedo, não terão esperança alguma, e no dia do julgamento não encontrarão nenhuma piedade: porque é lamentável o fim de uma raça injusta”. (Sab 3).

ORAÇÃO:

“Mas vós, Deus nosso, sois benfazejo e verdadeiro, vós sois paciente e tudo governais com misericórdia; com efeito, mesmo se pecamos, somos vossos, porque conhecemos vosso poder; mas não pecaremos, cientes de que somos considerados como vossos. Porque conhecer-vos é a perfeita justiça, e conhecer vosso poder é a raiz da imortalidade”. (Sab 15,1-3).

Paz e Bem!

sábado, 29 de novembro de 2008

A VERDADE

A VERDADE

As palavras são todas iguais e compostas das mesmas letras. O que as difere, no entanto, são: o conteúdo e a fonte que o inspirou; assim, elas precisam de um motivo nobre para que, de fato, não sejam apenas palavras, mas, verdade.

A Verdade não escreve nada dela mesma, Ela fala e faz o que Ela é, Verdade. Seus seguidores, porém, inspirados pelo Espírito Santo, vivem Nela, Dela e para Ela e A deixam por escrito como testemunho para a posteridade.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo 1,1.14).

“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado no tocante ao Verbo da vida - porque a vida se manifestou, e nós a temos visto; damos testemunho e vos anunciamos a vida eterna, que estava no Pai e que se nos manifestou -, o que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo. Escrevemos-vos estas coisas para que a vossa alegria seja completa. (1Jo 1,1-4).

“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. E vós conheceis o caminho para ir aonde vou”. (Jo 14,1-4).

“Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? Jesus lhe respondeu:Eu sou o caminho, a Verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. (Jo 14,5-6).

“Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele: aquele que afirma permanecer nele deve também viver como ele viveu”. (1Jo 2,4-6).

‘lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.(Jo 8,12).

“Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus”. (Jo 3,19-21).

“Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: Apagar-se-á toda luz do céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal-da-Cruz no céu, e dos orifícios onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isso acontecerá pouco antes do último dia” (D.83). (Diário de Santa Faustina).

A Palavra da Verdade vem ao nosso coração como um profundo alento, renovando todo nosso interior e nos fazendo compreender qual é o destino eterno que nos espera. Porque aqui com o nosso viver, escrevemos o livro de nossa vida e ao chegar diante de Deus faremos a leitura de suas páginas conforme foram vividas; se, porém, algumas páginas foram mal escritas, é necessário que as reescrevamos, por meio do arrependimento e do perdão sacramental, para que a sua leitura seja agradável aos olhos do Senhor. “Então cada um receberá de Deus o louvor que merece”. (1Cor 4,5d).

Paz e Bem!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

MARIA DOS MIL NOMES...

MARIA DOS MIL NOMES...

"E o nome da Virgem era MARIA" (Lc 1,27).

O nome de uma pessoa diz respeito à identidade dessa pessoa ou mesmo à missão a que essa pessoa se destina; assim, mais que identidade o nome revela o essência de cada ser diante de Deus. É como dizia São Francisco de Assis: “O homem é o que é aos olhos de Deus e nada mais”.

Ora, com Maria não seria diferente, pois, a Virgem representa a suma flor da humanidade, isto é, a magnificência da humana criatura, pois, ninguém mais bela do que ela, ninguém mais pura do que a Virgem que concebeu o Salvador do mundo, pela ação do Espírito Santo. E é por isso que ela foi concebida sem pecado original e recebeu um tão grande e único privilégio, ser a mãe de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Não resta dúvida que Maria é única; seu nome hebraico Miriam significa: senhora soberana; aquela que traz consigo a força da vida. Realmente, por sua missão e escolha de Deus, ela carrega consigo alguns privilégios que a fazem participante direta da obra da redenção do seu Filho amado. Eis alguns privilégios da Virgem: Imaculada Conceição, Santa mais que todas entre as mulheres; Mãe do Filho de Deus, Virgem Santíssima, visto que traz, o Santo dos Santos, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, no Sacrário do seu Ventre; e por conseqüência disso, ela é Medianeira de todas as graças e Mãe da Igreja.

“Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”! (Lc 1,41-45).

“E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo”. (Lc 1,46-49).

Constatada essas maravilhas do Senhor na vida da Virgem Mãe, sua profecia começou a se cumprir em todas as partes da criação como havia anunciado, “todas as gerações me proclamarão bem-aventurada”. Assim, “Fatos de sua vida ou lugares aonde viveu deram-lhe nome: Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora do Sim, Nossa Senhora de Belém, Nossa Senhora do Desterro, Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora do Cenáculo, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Glória”. Também “lugares ou aparições ou intervenções sua deram-lhe nome: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Salete e Nossa Senhora de Guadalupe”, etc. (Dom Mário Teixeira Gurgel, SDS - Revista Aparecida, nº38).

E ainda, “praticamente todos os países católicos têm Nossa Senhora como sua padroeira, sob um título especial. Vejamos alguns países da América Latina: Brasil - Nossa Senhora da Conceição Aparecida; Colômbia - Nossa Senhora de Chiquinquira; Venezuela - Nossa Senhora de Coromoto; Peru - Nossa Senhora da Evangelização; Bolívia - Nossa Senhora de Copacabana; Chile - Nossa Senhora do Carmo; Paraguai - Nossa Senhora da Assunção; Argentina - Nossa Senhora de Lujan; Uruguai - Nossa Senhora dos Trinta e Três (relembra os 33 homens que, sob a proteção de Nossa Senhora, empreenderam a independência do país em 1825)”. (Dom Mário Teixeira Gurgel, SDS - Revista Aparecida, nº38).

A grandeza de Maria, Mãe de Deus e da Igreja, justifica plenamente tantos títulos e nomes lhe foram dados; aliás, eles “são expressões de amor e carinho, com que queremos homenagear nossa Mãe espiritual, procurando, de certa maneira, tornar mais pessoal o nosso relacionamento com Ela”. (Dom Mário Teixeira Gurgel, SDS - Revista Aparecida, nº38).

Caríssimos, é preciso entender, porém, que esses títulos e nomes se referem à mesma e única Virgem Maria, mãe de Jesus e nossa mãe. É como escreveu o cantor Roberto Carlos em uma de suas canções: “Todas as nossa Senhoras são a mesma Mãe de Deus”.

Virgem Santíssima: rogai por nós!

Paz e Bem!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BENTO XVI EXPLICA COMO SÃO PAULO ENTENDE A JUSTIFICAÇÃO

Queridos irmãos e irmãs:

No caminho que estamos percorrendo sob a guia de São Paulo, queremos agora deter-nos em um tema que está no centro das controversas do século da Reforma: a questão da justificação. Como um homem chega a ser justo aos olhos de Deus? Quando Paulo encontrou o ressuscitado no caminho de Damasco, era um homem realizado: irrepreensível quanto à justiça derivada da Lei (cf. Fil 3, 6), superava muitos de seus conterrâneos na observância das prescrições mosaicas e era zeloso em conservar as tradições de seus pais (cf. Gál 1, 14).

A iluminação de Damasco mudou radicalmente sua existência: começou a considerar todos os seus méritos, conquistas de uma carreira religiosa integríssima, como «lixo» frente à sublimidade do conhecimento de Jesus Cristo (cf. Flp 3, 8). A Carta aos Filipenses nos oferece um testemunho comovente da passagem de Paulo de uma justiça fundada na Lei e conseguida com a observância das obras prescritas a uma justiça baseada na fé em Cristo: havia compreendido que o que até agora lhe havia parecido um lucro, na verdade frente a Deus era uma perda, e havia decidido por isso apostar toda sua existência em Jesus Cristo (cf. Flp 3, 7). O tesouro escondido no campo e a pérola preciosa, em cuja posse investe todo o mais, já não eram as obras da Lei, mas Jesus Cristo, seu Senhor.

A relação entre Paulo e o Ressuscitado chegou a ser tão profunda que o impulsionou a afirmar que Cristo não era somente sua vida, mas seu viver, até tal ponto que, para poder alcançá-lo, inclusive a morte era um lucro (cf. Flp 1, 21). Não é que ele desprezasse a vida, mas que havia compreendido que para ele o viver já não tinha outro objetivo e, portanto, já não tinha outro desejo que alcançar Cristo, como em uma competição atlética, para estar sempre com Ele: o Ressuscitado se havia convertido no princípio e no fim da sua existência, no motivo e na meta da sua corrida.

Só a preocupação pelo crescimento na fé daqueles aos que havia evangelizado e a solicitude por todas as Igrejas que havia fundado (cf. 2 Cor 11, 28) o induziam a desacelerar a corrida rumo ao seu único Senhor, para esperar os discípulos, para que pudessem correr com ele. Se na anterior observância da Lei não tinha nada que reprovar-se desde o ponto de vista da integridade moral, uma vez alcançado por Cristo, preferia não julgar a si mesmo (cf. 1 Cor 4, 3-4), mas se limitava a correr para conquistar Aquele por quem havia sido conquistado (cf. Flp 3, 12).

Por causa desta experiência pessoal da relação com Jesus, Paulo coloca no centro de seu Evangelho uma irreduzível oposição entre dois percursos alternativos para a justiça: um construído sobre as obras da Lei, o outro fundado sobre a graça da fé em Cristo. A alternativa entre a justiça pelas obras da Lei e a justiça pela fé em Cristo se converte assim em um dos temas dominantes de suas cartas: «Nós, judeus de nascença, e não pecadores dentre os pagãos, sabemos, contudo, que ninguém se justifica pela prática da lei, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus Cristo, e tiramos assim a nossa justificação da fé em Cristo, e não pela prática da lei. Pois, pela prática da lei, nenhum homem será justificado» (Gál 2, 15-16).

E ele reafirma aos cristãos de Roma que «com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus), e são justificados gratuitamente por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada em Jesus Cristo» (Rm 3, 23-24). E acrescenta: «Pensemos que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da Lei» (ibid 28). Lutero traduziu esta passagem como «justificados só pela fé». Voltarei sobre isto ao final da catequese. Antes devemos esclarecer o que é esta «Lei» da qual fomos liberados e o que são essas «obras da Lei» que não justificam.

A opinião – que se repetirá na história – segundo a qual se tratava da lei moral, e que a liberdade cristã consistia, portanto, na libertação da ética, já existia na comunidade de Corinto. Assim, em Corinto circulava a palavra «panta mou estin» (tudo me é lícito). É óbvio que esta interpretação é errônea: a liberdade cristã não é libertinagem, a libertação da qual São Paulo fala não é libertar-se de fazer o bem.

Mas o que significa, portanto, a Lei da qual fomos libertos e o que não salva? Para São Paulo, como para todos os seus contemporâneos, a palavra Lei significava a Torá em sua totalidade, ou seja, os cinco livros de Moisés. A Torá implicava, na interpretação farisaica, que Paulo havia estudado e feito sua, um conjunto de comportamentos que iam desde o núcleo ético até as observâncias rituais e culturais que determinavam substancialmente a identidade do homem justo. Particularmente a circuncisão, a observância do alimento puro e geralmente a pureza ritual, as regras sobre a observância do sábado, etc., comportamentos que aparecem com freqüência nos debates entre Jesus e seus contemporâneos.

Todas estas observâncias que expressam uma identidade social, cultural e religiosa, haviam chegado a ser singularmente importantes no tempo da cultura helenística, começando desde o século III a.C. Esta cultura, que se havia convertido na cultura universal de então, era uma cultura aparentemente racional, uma cultura politeísta aparentemente tolerante, que exercia uma forte pressão de uniformidade cultural e ameaçava assim a identidade de Israel, que estava politicamente obrigado a entrar nesta identidade comum da cultura helenística com a conseguinte perda de sua própria identidade, perdendo assim também a preciosa herança da fé de seus pais, a fé no único Deus e nas promessas de Deus.

Contra esta pressão cultural, que ameaçava não só a identidade israelense, mas também à fé no único Deus e em suas promessas, era necessário criar um muro de diferenciação, um escudo de defesa que protegesse a preciosa herança da fé; este muro consistia precisamente nas observâncias e prescrições judaicas. Paulo, que havia aprendido estas observâncias precisamente em sua função defensiva do dom de Deus, da herança da fé em um único Deus, via esta identidade ameaçada pela liberdade dos cristãos: por isso os perseguia.

No momento de seu encontro com o Ressuscitado, ele entendeu que com a ressurreição de Cristo a situação havia mudado radicalmente. Com Cristo, o Deus de Israel, o único Deus verdadeiro se convertia no Deus de todos os povos. O muro – assim diz a Carta aos Efésios – entre Israel e os pagãos já não era necessário: é Cristo quem nos protege contra o politeísmo e todos os seus desvios; é Cristo quem nos une com e no único Deus; é Cristo quem garante nossa verdadeira identidade na diversidade das culturas, é Ele o que nos torna justos. Ser justo quer dizer simplesmente estar com Cristo e em Cristo. E isso basta. Já não são necessárias outras observâncias.

Por isso a expressão «solo fide» de Lutero é certa se não se opõe à fé, à caridade, ao amor. A fé é olhar para Cristo, confiar-se a Cristo, unir-se a Cristo, conformar-se com Cristo, com a sua vida. E a forma, a vida de Cristo, é o amor; portanto, crer é conformar-se com Cristo e entrar em seu amor. Por isso São Paulo, na Carta aos Gálatas, na qual, sobretudo desenvolveu sua doutrina sobre a justificação, fala da fé que age por meio da caridade (cf. Gál 5, 14).

Paulo sabe que no duplo amor a Deus e ao próximo está presente e cumprida toda a Lei. Assim, na comunhão com Cristo, na fé que cria a caridade, toda a Lei se realiza. Somos justos quando entramos em comunhão com Cristo, que é amor. O Evangelho da solenidade de Cristo Rei, é o Evangelho do juiz cujo único critério é o amor. O que pede é só isso: tu me visitaste quando estava enfermo? Quando estava na prisão? Tu me deste de comer quando tinha fome, ou me vestiste quando estava nu? E, assim, a justiça se decide na caridade.

Portanto, ao término deste Evangelho, podemos dizer: só amor, só caridade. Mas não há contradição entre este Evangelho e São Paulo. É a mesma visão, segundo a qual a comunhão com Cristo, a fé em Cristo cria a caridade. E a caridade é a realização da comunhão com Cristo. Assim, se estamos unidos a Ele somos justos, e não há outra forma.

No final, podemos só rezar ao Senhor para que nos ajude a crer. Crer realmente; crer se converte, assim, em vida, unidade com Cristo, transformação de nossa vida. E transformados pelo seu amor, pelo amor a Deus e ao próximo, podemos ser realmente justos aos olhos de Deus.

Permalink: http://www.zenit.org/article-20107?l=portuguese

[Tradução: Élison Santos. Revisão: Aline Banchieri

© Copyright 2008 - Libreria Editrice Vaticana]

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

PALAVRAS NÃO SÃO SÓ PALAVRAS, ELAS SÃO IDENTIDADE



















PALAVRAS NÃO SÃO SÓ PALAVRAS, ELAS SÃO IDENTIDADE

O importante não é dizer muitas coisas, mas ao dizer algo, é necessário que seja verdadeiro e se diga com amor, mesmo quando não se é ouvido ou não queiram escutar; do contrário as palavras se tornam fuga da verdade, esconderijo dos próprios males ou conivência com a iniqüidade praticada, porque é insensatez querer “tapar o sol com a peneira”, isto é, fingir que não se está vendo o óbvio do pecado humano escondido nas atitudes, gestos ou palavras que ofendem a dignidade humana, o amor a Deus e o respeito que lhe é devido.

As palavras não são só palavras, elas são conteúdos do coração e da vida de cada um de nós. Elas vêem carregadas de pensamentos, sentimentos, desejos, vontades e outros incrementos do humano que compõem o nosso viver. Por isso, falar é mais do que dizer palavras, é um dizer de si mesmo, pois, o nosso falar revela quem somos, o que vivemos e o que pretendemos com nosso viver; mesmo quando se usa de linguagem artificial ou de falsas palavras, cheias de perversas intenções.

Porque é por meio da linguagem que conhecemos a verdadeira identidade de cada um, seja ela visual, falada ou escrita. Porém, não se deve julgar um ser pelo ouvi dizer ou por critérios meramente subjetivos; pois, cada um revela-se a si mesmo naquilo que diz com as palavras ou com a própria vida; por isso, precisamos usar sempre de misericórdia com todos, mas nunca devemos ser ingênuos quanto ao discernimento que precisamos ter para conosco e com os outros.

A convivência é o melhor meio pra se conhecer uma pessoa em sua essência e conhecer-se a si mesmo também. Ninguém ama aquilo que não conhece e ninguém conhece verdadeiramente se não ama. Logo, o amor é o fundamento da vida, do conhecimento, da verdade de cada ser, da convivência agradável e da linguagem que se deve usar em todo e qualquer relacionamento, especialmente o relacionamento com Deus e com o semelhante, porque no amor se encontra o respeito à dignidade do outro e nossa, a admiração, a partilha do que somos, temos e vivemos. Em suma, quem não ama não sabe o que é a vida nem sabe como vivê-la de fato.

Portanto, cada um é o que é diante de Deus naquilo que vive, fala e realiza; e fiquemos certos, nada se oculta aos olhos daquele que tudo criou. E se as nossas escolhas não forem baseadas no amor e no temor do Senhor; tão pouco elas serão feitas para o nosso bem e o bem de todos, porque somente aqueles que são conduzidos pelo Espírito Santo de Deus no seu modo de ser e estar no mundo, é que são capazes de realizar com a própria existência tudo o que Deus nos ensina por meio do seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, pois Ele é o Ápice de toda a Revelação e sem Ele nada somos, nada podemos e nada temos, porque somente Nele se encontra a salvação.

Paz e Bem!



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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CONDUZIDOS ÀS FONTES DA VIDA

CONDUZIDOS ÀS FONTES DA VIDA

“Levantai os olhos para o céu e olhai. Quem criou todos esses astros? Aquele que faz marchar o exército completo, e a todos chama pelo nome, o qual é tão rico de força e dotado de poder, que ninguém falta ao seu chamado”. (Is 40,26). Deus nos chama porque nos conhece e quer que tenhamos com Ele uma união perfeita em seu amor para glorificarmos o seu nome com nossa vida, pois, somos sua imagem e semelhança; essa é nossa missão.

Precisamos viver na Presença do Altíssimo para sermos suas testemunhas em meio à criação inteira. Aqui, em nosso viver natural, tudo é passageiro e nós temos a percepção desse passamento, quer do tempo, das criaturas e de nós mesmos, mas não sabemos por nós mesmos onde tudo vai chegar; a não ser pela ação do Espírito do Senhor que habita em nós e “que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou”. (1Cor 2,12).

Ao cultivarmos os valores eternos, ou seja, as virtudes do Espírito Santo: “amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança” (Gl 5,22-23a) experimentamos a realidade divina como ela é, santa, justa e salvadora, e com isso compreendemos qual é o fim da fé que praticamos, a felicidade eterna em Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso único mestre e Senhor. 

É em Cristo que depositamos todas as nossas esperanças, é nele que vivemos, é Ele nosso único sentido de ser e estar no mundo e é por ele que escaparemos da justiça divina que há de se cumprir sobre toda criação. Bem aventurados são os que se deixam conduzir pelo Espírito Santo de Deus e seu santo modo de agir, estes sabem que o Santo Espírito os conduzirá às fontes da vida.

Paz e Bem!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

“SENHOR, ENSINA-NOS A REZAR”

“SENHOR, ENSINA-NOS A REZAR”

“Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.(Lc 11,1).

A oração me é um bálsamo para a alma, por ela rompo as fronteiras do tempo e do espaço e me vejo diante do Altíssimo e com Ele me entretenho prostrado aos seu pés entregando tudo o que sou e sinto, enfim, todo o meu viver, trazendo desse encontro seu afeto e segurança que me faz viver neste mundo sem ser deste mundo.

Quando Jesus nos ensina a rezar, Ele o faz na certeza de que devemos nos valer da oração para nos mantermos unidos ao Pai Eterno e por meio dessa união, realizemos em tudo Sua Vontade Santa. Deus habita em nós, isso é um grande mistério de amor, mas ao que parece não despertamos ainda pra essa realidade; porém, quando o fizermos, gozaremos de sua intimidade de tal forma que poderemos até dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim”. (Gal 2,20 a).

“Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo...”. (Lc 18,1).

“Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc 18,7-8).

Também São Paulo quando nos ensina essa prática ele o diz: “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus”. (Fil 4,6-7). De fato, Paulo via na oração um meio de permanecermos unidos ao Senhor e sermos conduzidos por Ele à plena santidade que nos reserva em Seu Amor.

Portanto: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41). Pois, uma alma vigilante é uma alma obediente e casta, cheia do temor do Senhor, capaz de tudo para lhe agradar, até mesmo da morte de cruz. 

Paz e Bem!


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

NOS CAMINHOS DO SENHOR

“Todos os caminhos do Senhor são graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos”. (Sl 24,10).

É muito bom saber que não há outro caminho para o encontro definitivo com Deus Pai senão o caminho da obediência em Cristo Jesus. Aqui nesse nosso mundo natural, trilham-se vários caminhos, mas todos esses caminhos trilhados não passam de veredas que dão a lugar nenhum; assim, os homens trilham os seus próprios caminhos sem se darem conta que são caminhos de morte, e isso sabemos pelo resultado desses caminhos; pois, se conhece a árvore pelos frutos que dá. 

Para nós que seguimos o caminho da perfeição em Cristo Jesus, sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam o Senhor e não hesitam em segui-lo fielmente, carregando com Ele a cruz que para nós é certeza de ressurreição; pois, a cruz é a porta estreita da salvação e por ela nos exercitamos na mais profunda das experiências humanas que é o amar a Deus acima de todas as coisas, com todas as nossas forças, com todo o nosso ser e entendimento.

Quem, em nosso meio, nunca passou por alguma dificuldade seja ela qual for? Quem nunca chorou as perdas que comumente acontece em meio às provações deste mundo? Sofrimentos são tantos e todos os dias, mas mesmo nos sofrimentos temos lampejos de alentos, de alegria que amenizam nossa dor; temos o conforto da fé e do amor de Deus que nos aponta para o alto da cruz nos dizendo, que é preciso a perseverança porque após a tempestade vem sempre a bonança.

“Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma”. (Tg 1,2-4). “Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos”. (Heb 12,7-8).

“É verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz. Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos (Is 35,3). Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem. Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor”. (Heb 12,11-14).

Porque “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. (1Cor 10,13). Pois, é impossível amar e servir ao Senhor e não experimentar a sua graça e consolação em toda sua plenitude; é impossível alguém ser fiel a Deus e não viver debaixo do seu divino amparo. 

Portanto, quando Jesus nos diz: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. (Mt 16,24). É porque Ele nos dar a garantia que nos conduzirá à morada eterna, lugar definitivo da consolação dos justos, da felicidade dos eleitos; daqueles que sofreram com Ele as angustias dos inocentes e permaneceram fiéis a toda prova e desafio de fé, na certeza de que o que prevalece para sempre é o amor à verdade e à vontade de Deus que nos criou para a Sua Glória.

Paz e Bem!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"PRECISAMOS ENCONTRAR DEUS"


“Precisamos encontrar Deus, e não é na agitação nem no barulho que o encontramos. Deus é o amigo do silêncio. Em que tamanho silêncio não crescem as árvores, as flores e a erva! Em que tamanho silêncio não se movem as estrelas, a lua e o sol! Não é nossa missão dar Deus aos pobres dos casebres? Não um Deus morto, mas um Deus vivo e que ama”. 

“Quanto mais recebermos na oração silenciosa, mais podemos dar na nossa vida ativa. Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar as almas. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus nos diz e o que diz através de nós. Todas as palavras que dissermos serão vãs se não vierem do mais íntimo; as palavras que não transmitem a luz de Cristo aumentam as trevas”. Beata Teresa de Calcutá (1910-1997).

“Os nossos progressos na santidade dependem de Deus e de nós próprios, das graças de Deus e da própria vontade que temos de ser santos. Temos de assumir o compromisso vital de atingir a santidade. «Quero ser santo» significa: quero desligar-me de tudo o que não é Deus, quero despojar o coração de todas as coisas criadas, quero viver na pobreza e no despojamento, quero renunciar à minha vontade, às minhas inclinações, caprichos e gostos, e tornar-me o dócil servo da vontade de Deus”. Beata Teresa de Calcutá (1910-1997).

Eis o que é preciso fazer e viver para nos conformarmos a Cristo Jesus e assim assumirmos a nossa filiação divina desde já, pois, essa é a vontade do Senhor a nosso respeito. Quem encontra Deus no silêncio e vive na sua presença constantemente, experimenta o mais salutar dos prazeres: amar a Deus com toda a vida. Nada se compara a uma alma perfeitamente unida a Deus pelo amor e isso só é possível mediante a submissão a ele que nos amou primeiro.

O amor é o fundamento de toda a criação e tudo o que se faz na vida que não tenha o aval do amor, torna-se lixo imprestável, torna-se contradição, perversão, perdição e tudo o que não condiz com aquilo para o qual Deus nos criou. Portanto, no amor de Deus está a fonte da vida e quem se deixa amar por Ele, amando-o até o fim, deixa-se conduzir pelo Seu Espírito que nos eleva em santidade e justiça até atingirmos a perfeição do Seu Reino Eterno.

Paz e Bem!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

OS DOIS CAMINHOS

 
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas e também de nossa redenção; O Todo Eterno e Infinito nos chama a partilhar Consigo de nossa vida. Porque sem Ele nada somos nada podemos, visto que Ele é a única razão do existir e os seres humanos devem cooperar para manterem o bem estar e o equilíbrio da criação, pára a salvação de todas as coisas; pois, entre a criação e a salvação humana, existe o consentimento, o acolhimento da Vontade Divina para que tenhamos vida plenamente.

Sim, estamos trilhando a via definitiva de nossa existência; não há volta, esta caminhada é única, só seguimos, nunca voltamos. Por isso, devemos escolher bem o caminho para chegarmos ao porto seguro da salvação e esse caminho único e verdadeiro é Cristo, autor e consumador de nossa fé. Por Ele temos acesso ao Pai de nossas almas; por Ele vencemos todos os obstáculos que nos impusemos a nós mesmos; por Ele somos portadores de todas as graças e bênçãos dos céus; por Ele, enfim, nos tornamos participantes da Natureza Divina, herdeiros da glória eterna de Deus e imagem perfeita do Seu Ser.

Muitos estão escolhendo o caminho do pecado, seja ele qual for: mentira, fornicação que é o pecado contra a castidade, drogas, violência; ideologias as mais diversas: seiche-no-ie, astrologia, cartomancia, neo nazismo, gangues, comunismo, teologias da “libertação” e outras; e ainda as falsas religiões tipo: espiritismo e seus derivados, protestantismo e suas divisões, a famigerada nova era; sem contar os modismos: rock, punk, hip hop, tatuagens, consumismo, star wars, mangas, Herry potter, novelas e filmes de cunho heréticos ou imorais, etc.

Por meio de tudo isso se revela a desobediência aos mandamentos da Lei de Deus; daí vem o porquê desse nosso mundo está tão enfermo, mergulhado na violência e toda espécie de maldade. Grande parte da humanidade vive como se Deus não existisse, por isso, impera a fome, a miséria, as doenças físicas, psíquicas, morais e espirituais; os resultados são: hospitais, manicômios, cadeias e cemitérios superlotados e a injustiça reinando em toda parte.

A corrupção é a bola da vez em todas as esferas da sociedade, desde a política e seus mandatários até a justiça e seus titulares; nos órgãos públicos, nos meios de comunicação social e nos mais variados seguimentos sociais; ela é um sinal visível da presença do mal no coração humano; os homens escondidos no pecado agem a partir do pecado, cometendo toda espécie de desvario.

Por abandonarem nosso Único e Soberano Deus, Caminho, Verdade e Vida, se instalou a confusão e a desordem em nosso meio e já não se sabe mais por onde caminhar; deram asas ao mal e, pretensamente deixaram ele reinar, por causa dos pecados cometidos, mesmo sabendo o justo castigo que merece quem se dá a essas práticas nefastas.

O que dizer? Que pergunta cabe mais depois de tudo isto? Qual caminho estamos seguindo? A quem acompanhamos neste caminhar? O que move os nossos corações? O que será da criação e de nossa vida eternamente? Existe ainda alguma saída?

Só o arrependimento, o perdão de nossos pecados e a mudança de rumo e de vida poderá nos livrar do mal que se abaterá sobre essa nossa infeliz humanidade. (Leia Salmo 1).

Paz e Bem!

Frei Fernando,OFMConv. 


terça-feira, 2 de setembro de 2008

"O MAL POR SI MESMO SE DESTRÓI"

“O MAL POR SI MESMO SE DESTRÓI”

Deus é eterno e tudo cria para o eterno, essa é uma verdade que experimentamos em nós mesmos, visto que desejamos sempre a vida e nunca a morte; ora, esse desejo é um indício de que o Senhor nos fez para a eternidade e se estamos aqui na temporalidade é para testemunharmos essa verdade.

Por acaso, existe uma afirmação mais evidente a respeito da vida do que esta: a vida é um dom de Deus e para Deus há de voltar? Também por acaso, algum ser subsiste sem que Deus o permita? E por que essa permissão, se temos a percepção do mal e em Deus não exista mal algum? Certamente, essas perguntas exigem no mínino uma resposta que seja convincente. Vejamos, pois.

São Paulo nos ensina: “Porque é em Deus que temos a vida, o movimento e o ser...” (At 17,28 a) e ainda: “Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém”. (Rm 11,38). Então, qual é o sentido da vida e por que o mal existe? O Sentido da vida é eterno, porque fomos criados para a eternidade mesmo no tempo, ou seja, já somos eternos em Deus; porém, o mal consiste na não correspondência a esse amor de Deus que nos sustenta na vida.

E como correspondemos a esse amor de Deus? São Paulo também nos fala sobre isso: “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12,1-2).

E quanto ao mal, e, o que será daqueles que agem perversamente? Existe um ditado popular muito interessante: “O mal por si mesmo se destrói”. Em outras palavras, quem pratica a maldade não terá nada mais além da maldade praticada e já a experimenta em seu viver imediatamente; como também aqueles que vivem segundo a vontade de Deus, experimentam prontamente os frutos dessa Sua vontade. Porque é impossível ser honesto, sincero, simples, humilde, bondoso, amoroso e fiel e não experimentar tudo isso no mais íntimo de si mesmo.

Logo, cada um com o seu modo de ser, de pensar, de falar, de sentir e viver projeta na realidade presente o que há de ser eternamente, seja para o bem ou para o mal. De uma coisa tenhamos certeza: todos os dons e capacidades para vivermos em comunhão perfeita com o Senhor foi nos dado. Além do que, graça alguma nos faltará para atingirmos a perfeição desejada e querida pelo Criador e Pai de nossas almas que nos sustenta e nos governa. 

Eis o que São Paulo nos diz na Carta aos Efésios: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos”. (Ef 1,3-4).

“No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado. Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência”. (Ef 1,5-8).

Portanto, ninguém poderá se justificar diante de Deus pelo mal praticado, a não ser que haja um arrependimento verdadeiro e uma transformação que leve o penitente à uma prática que seja agradável ao Senhor; do contrário, o ímpio certamente pagará por suas impiedades; enquanto que o justo experimenta aqui e por toda a eternidade os frutos da retidão dos seus atos, mesmo que momentaneamente sofra as tribulações e desafios de fé que são próprias daqueles que não se rendem à mentalidade deste mundo.

“Afora vós, o que há para mim no céu? Se vos possuo, nada mais me atrai na terra. Meu coração e minha carne podem já desfalecer, a rocha de meu coração e minha herança eterna é Deus. Sim, perecem aqueles que de vós se apartam, destruís os que procuram satisfação fora de vós. Mas, para mim, a felicidade é me aproximar de Deus, é pôr minha confiança no Senhor Deus, a fim de narrar as vossas maravilhas diante das portas da filha de Sião”. (Sl 72,25-28).

Paz e Bem!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

SEDE PERFEITOS

SEDE PERFEITOS

Tudo o que Deus faz é perfeito, porque Deus é amor e tudo cria por amor e para o amor; não seguir esse propósito divino é perverter a natureza criada e o sentido dela; é perder a essência do que somos; é desviar-se Daquele a quem prestaremos contas pelos dons recebidos, porque para Ele tende todas as coisas e sem Ele nada pode perdurar.

Não podemos viver a vida como se Deus não existisse e como se Ele não agisse em nossa naturalidade, pois, nada pode existir sem que Deus conceda que exista e, com a existência, Ele também nos dá todo o necessário para vivermos segundo a sua vontade, porque é comungando com a sua vontade que as criaturas atingem a plenitude para a qual foram criadas.

É inerente à pessoa humana a necessidade de amar e ser amada, pois o amor é o fundamento da vida e de todo ser; quem não ama não pode ser feliz nem fazer algo de bom, porque a bondade é fruto do amor. Eis o que São João escreve a esse respeito: “Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele”. (1Jo 4,16).

Logo: “Recebemos de Deus a tendência natural para fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos insurgir-nos, como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, nem orgulhar-nos, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado. [...] Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar”. 

“Não foi a partir do exterior que fomos por ela informados; e isto é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo [...]; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança; enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores”.
 
“Ora, haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? [...] Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera: «Desfaleço de amor» (Cant 2, 5)? [...] Esta bondade é invisível aos olhos do corpo, só podendo ser captada pela alma e pela inteligência”.

“Sempre que iluminou os santos, deixou neles o aguilhão de um grande desejo, a ponto de eles exclamarem: «Ai de mim, que vivo no exílio» (Sl 119, 5), «Quando poderei eu chegar, para contemplar a face de Deus?» (Sl 41,3), «Desejo partir para estar com Cristo» (Fil 1, 23) e «A minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo» (Sl 41, 3). [...] É assim que os homens aspiram naturalmente ao belo. Mas aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom; portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus”. São Basílio (c. 330-379).

Portanto, para vivermos essencialmente o que o Senhor nos manda: “...sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48), precisamos do mandamento do amor, pois ele mesmo nos diz: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. (Mt 22,37-40).

PAZ E BEM!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O MISTÉRIO DA INIQUIDADE

Nós, os filhos e filhas de Deus, estamos cercados por todos os lados pelo mistério da iniqüidade presente neste mundo, isso é inegável; não condenamos quem quer que seja por não viver a mesma dimensão de fé que vivemos, porém, não podemos fechar os olhos para esse mistério do mal que se alastra em nosso meio, como joio a atrapalhar o crescimento do trigo de nossa existência.

Eis o que S. Paulo escreveu sobre isto: “Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém. Então o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o aniquilará com o resplendor da sua vinda. A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar”. (2Tess 2,7-9). 

Caríssimos, urgentemente precisamos ficar atentos a tudo aquilo que tenta inibir a graça de Deus em nós; para isto precisamos ouvir o que o Senhor nos ensina, pois, quando ouvimos e praticamos os seus conselhos divinos, nos tornamos participantes diretos do seu Reino; porque fazer parte do Reino é viver o que é próprio do Reino e isso só é possível quando fazemos à vontade de Deus, expressa nos seus mandamentos e nas palavras e exemplo do Seu Filho Jesus.

Porque “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo. Estamos prontos também para castigar todos os desobedientes, assim que for perfeita a vossa obediência”. (2Cor 10,4-6).

Paz e Bem!

sábado, 2 de agosto de 2008

NOSSA ORIGEM É DIVINA

NOSSA ORIGEM É DIVINA

Todos nós que aqui vivemos, somos inseguros por natureza, sentimos bem de perto o que isso significa na medida em que somos dependentes de tudo, seja do ar que respiramos; da comida que comemos; da água que bebemos e de modo especial daqueles que nos deram a vida. Ocorre que, quando somos capazes por nós mesmos de alguma coisa, pensamos que podemos tudo e com isso, nos mais das vezes, botamos tudo a perder.

Ora, em nossa humanidade não podemos esquecer que essa nossa dependência nunca nos deixará e que mesmo os homens querendo sentir-se auto-suficientes serão sempre criaturas sujeitas às frágeis condições de nossa existência e nada mais. Porém, quando tratamos essa questão a partir da fé, mudamos nosso entendimento porque passamos a entender melhor qual seja a vontade de Deus à nosso respeito, isto é, passamos a viver o plano do Senhor para a nossa salvação.

E o que quer dizer tudo isso? Quer dizer que a nossa origem não é apenas natural e dependente do tempo; mas, para além da natureza que nos tem e à quem nós temos temporariamente, somos também nascidos da eternidade e para a eternidade, pois nossa origem é divina, porque fomos criados à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1,26). Visto que, ao sermos gerados, nossos pais cumprem apenas a ordem do Criador: “crescei-vos e multiplicai-vos” (Gn 1,28).

De fato, não podemos esquecer nunca nossa origem divina, pois, querendo ou não, haveremos de prestar contas ao nosso Criador e Pai pelos dons que dele recebemos para que aqui vivêssemos de acordo com o seu propósito divino, isto é, o bem e a felicidade de todas as suas criaturas.

Agora vejamos o que São Paulo falou a esse respeito: “Deus fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós. Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: ‘Nós somos também de sua raça’...” (At 17,26-28).

Por isso, “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”. (Gl 6,7-9). Então, “Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor”. (Rm 12,11).

Paz e Bem!

terça-feira, 29 de julho de 2008

FÉ E CONVERSÃO

FÉ E CONVERSÃO

Jesus começou sua vida pública anunciando: “Convertei-vos e crede no Evangelho porque o Reino de Deus está próximo”. Para o Filho de Deus, converter-se é fazer parte do Reino de Deus, é comungar com a Sua Vontade eterna e realizar na vida tudo o que é do seu agrado. 

Em outras palavras, converter-se “é tomar posse daquilo que se é”, ou seja, “imagem e semelhança de Deus” numa entrega total a Ele que nos salva e nos leva à condição da filiação divina. Pois, nossa conversão é profundamente necessária para que possamos experimentar a graça santificante do Senhor que nos torna filhos e filhas muitos amados.

Discorrendo sobre isto S. Paulo escreve: “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12,1-2).

Porque, quem somos agora? Na realidade sem a graça de Deus não somos nada, porque mesmo existindo naturalmente somos destinados a morrer Indubitavelmente, isto é, sem escapatória alguma. A nossa condição de mortalidade revela a nossa fragilidade e a necessidade de buscarmos aquilo que nos faz perenes e isso só é possível mediante a fé. “Porque, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram”. (Heb 11,6).

Então, qual é mesmo a vontade de Deus para nós? Deus quer que sejamos santos e santas e enquanto não atingimos essa santidade, querida por Deus, precisamos de conversão, isto é, da transformação de nossa vida para voltarmos ao eu original, ou seja, ao estado de graça perfeito, à comunhão plena com “o autor e consumador de nossa fé”.

Eis o que escreve São João àqueles que são convertidos: “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,1-3).

Portanto, “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”. (Heb 11,1). E a conversão é a tomada de posse da vida eterna, que Deus dispõe a nosso favor desde toda eternidade, como herança imperecível que nos cabe, por aqui vivermos segundo sua vontade.

Paz e Bem!

domingo, 27 de julho de 2008

A NOSSA CONSOLAÇÃO VEM DO SENHOR

A NOSSA CONSOLAÇÃO VEM DO SENHOR

A nossa vida é um vôo para Deus e a cada instante desse nosso desejo do Senhor, mais e mais nosso coração palpita por àquela hora de nossa união perfeita com Ele. E mesmo aqui, nos momentos de luta que travamos contra o mal, não adianta buscarmos a consolação das criaturas, pois elas não nos podem consolar.

Eis o que escreve S. Paulo: “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. (Rm 8,28). E Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Pois Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. (1Cor 10,13).

Portanto, de tudo que nos acontece, devemos tirar uma lição de vida para mantermos nossa intimidade com o Senhor e sermos consolados por seu Divino Espírito. Pois, “Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade”. (1Jo 1,9). “E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,3).

Paz e Bem!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

OS SINAIS DE DEUS

OS SINAIS DE DEUS

Os sinais do Senhor em nossa existência são profundamente visíveis, a começar pela nossa criação natural; para onde olhamos tudo nos fala daquele que deu visibilidade a todas as coisas, ou seja, daquele que tudo criou e sustenta com o seu poder. Mas, ao que parece, a criatura humana não está reconhecendo essa realidade divina que nos sustenta e por isso, age perversamente com instintos destruidores atingindo si mesmo e a toda criação. 

Ora, não é possível que o mal se estabeleça sobre a face da terra sem que haja uma punição para aqueles que praticam o mal. Discorrendo sobre isto S. Paulo escreve: “A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência”. 

Pois, “Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças (mesmo dependendo de Deus). Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos”. (Rom 1,18-22).

E mesmo quando o Senhor enviou o seu Filho para dá plenitude à sua obra e revelar seu plano salvífico, mesmo assim, os homens não o compreenderam, vejamos isso no seguinte texto bíblico: “Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que lhe disseram: «Mestre, queremos ver um sinal feito por ti.» Ele respondeu-lhes: «Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas”. 

“Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites”. (Mt 12,38-40). Ao passo que, depois deste sinal, ressuscitou como glória e triunfo da Vontade Divina, para o deleite e salvação daqueles que aderindo à sua imolação de cruz, pela fé, ressuscitam com ele para a vida eterna.

Então, o que estamos esperando, o que mais precisamos para viver essa adesão ao Filho de Deus, que assumindo a nossa condição mortal, imolou com o seu sacrifício, a morte e todo o mal que nos afetava? Eis o que diz o Senhor: “Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus”. (Miq 6,8).

Destarte, o maior sinal que Deus nos deu é a vida natural que temos, em vista da felicidade que herdaremos, caso a vivamos segundo a sua santa vontade, expressa em seus preceitos eternos; pois, os filhos e filhas de Deus não vivem para este mundo, mas vivem neste mundo semeado as sementes do Reino de Deus que um dia colherão na eternidade; porém, desde já, experimentamos os frutos que semeamos, porque é impossível alguém viver segundo a vontade de Deus e não ser santo; como é impossível alguém praticar o mal e não experimentar o resultado do mal praticado na própria existência imediatamente e depois, caso não se converta, eternamente.

Paz e Bem!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

DO ENCONTRO COM O SENHOR

A cada dia de nossa existência damos um novo passo na escada da eternidade. Ou seja, na caminhada para o céu ou o encontro definitivo com o Senhor, cada dia vivido, é um novo passo para realização do reino em nossa vida; por isso, precisamos fazer, a cada instante, a experiência desse encontro. E como se faz essa experiência?

Eis o que escreve S. Paulo sobre isto: “Vós, irmãos, vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da assembléia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição...”

Por isso, “Irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus”. 

Ora, S. Paulo nos ensina que cultivando esses valores eternos, mantemos a nossa comunhão com o Senhor, atingimos a perfeição de nossas almas e seguimos firmemente os seus passos rumo ao infinito do seu amor e de sua glória, que está reservada para todos os que perseveram até o fim na luta contra o pecado e contra mal. Para isso, o Senhor nos concede todas as graças a fim de que obtenhamos a vitória final.

Logo, podemos afirmar que a experiência desse encontro diário com o Senhor se dá na oração, na vivência dos sacramentos, no cultivo da piedade; e também por meio das boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as pratiquemos.

Paz e Bem!

terça-feira, 8 de julho de 2008

A LUTA CONTRA O PECADO

Na luta contra o pecado precisamos do estado de graça permanente, isto é, da comunhão constante com o Senhor Jesus, pois o tentador não dá trégua mesmo sabendo que o produto da tentação oferecido não serve para nada; mas como os homens podem cair em suas armadilhas, insiste no imediatismo para que não usufruamos da graça permanente do amor do Senhor.

São Paulo nos alertando sobre isto escreve: “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado”. (Heb 12,4). Ou seja, ele nos incentiva a permanecermos atentos, contra tudo aquilo que nos seduz tentando usurpar a salvação que Jesus nos oferece em seu amor misericordioso. Pois, nesse amor, o Senhor perdoa nossos pecados para que vivamos em sua intimidade e vençamos todas as tentações e entremos com Ele na vida eterna.

São Paulo ainda insiste conosco apontando aqueles que antes de nós empreenderam essa luta até o sacrifício da própria vida: “Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus.
Em vez de gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo”. (Heb 12,1-3).

Por fim, Paulo ainda exorta: “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos (Is 35,3). Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem. Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor. Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira”. (Heb 12,12-15)

“Que não haja entre vós ninguém sensual nem profanador como Esaú, que, por um prato de comida, vendeu o seu direito de primogenitura. E sabeis que, desejando ele em seguida receber a bênção do herdeiro, lhe foi recusada. E não bastaram todas as súplicas e lágrimas para que seu pai mudasse de sentimento...” Heb 12,16-17).

Portanto, eis o que diz o Senhor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41). Por isso, “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mt 11,28-30).

“Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”. (Jo 16,33).

Paz e Bem!

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