VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

domingo, 15 de outubro de 2023

PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, E POUCOS SÃO OS ESCOLHIDOS...


 Homilia do 28°Dom do tempo comum (Mt 22,1-14)(15/10/23)


Amados irmãos e amadas irmãs, paz e bem! Sejam bem-vindos a nossa meditação diária.

Com a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e por sua paixão, morte e ressurreição, Ele nos abriu as portas do Céu, e com o Pai nos enviou o Espírito Santo, para permanecer conosco e nos ajudar a entrar no seu banquete nupcial.

Todavia, cabe a nós acolher o seu convite por uma vida íntegra e digna das vestes nupciais que Dele recebemos no batismo.

Meditemos com amor e atenção esta homilia do 28°Dom do Tempo Comum.

1. Caríssimos a liturgia deste domingo é um belíssimo convite que Deus nos faz para o banquete eterno das núpcias do Seu Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo. Na primeira leitura, por meio do Profeta Isaías, o Senhor aumenta a nossa esperança nos mostrando o que tem preparado para aqueles que o amam e aceitam o seu convite.
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2. No Evangelho de hoje o Senhor Jesus conta a seguinte parábola: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. 

3. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: 'Já está tudo pronto, vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram." (Mt 22,2-7).
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4. Com efeito, fazendo uma analogia dessa parábola com o nosso viver neste mundo percebemos que todos, sem exceção, somos convidados pelo Senhor para participar do banquete do Seu Filho nos Reino dos céus; entretanto, por causa dos interesses mesquinhos, do apego material e do tempo perdido com futilidades e tantos outros pecados, muitos não aceitam o Seu convite.
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5. Não obstante, de uma coisa fiquemos certos, a cada momento vivido nos aproximamos do dia eterno da realização do banquete nupcial do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; a pergunta que nos fazemos é esta: estamos preparados para entrarmos no Seu festim real ou estamos perdendo tempo com as distrações e futilidades deste mundo?
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6. Escutemos, então, o que diz Senhor Jesus a este respeito: "Não seles o texto profético deste livro, porque o momento está próximo. O injusto faça ainda injustiças, o impuro pratique impurezas. Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda mais. 

7. Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras." (Ap 22,10-12). Ora, e quais são estas obras pelas quais o Senhor nos dará a recompensa? Trata-se das obras de misericórdia corporais e espirituais.
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Eis as obras de misericórdia Corporais:
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1ª Dar de comer a quem tem fome.
2ª Dar abrigo aos peregrinos.
3ª Assistir os enfermos:
4ª Dar de beber ao sedento.
5ª Vestir os nus.
6ª Socorrer os prisioneiros.
7ª Enterrar os mortos.
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Eis as obras de misericórdia Espirituais:
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1ª Dar bons conselhos;
2ª Ensinar os ignorantes
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os tristes;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus pelos vivos e mortos.
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Convém lembrar que as obras de misericórdia não são uma obrigação que se nos é imposta, mas um serviço prestado ao Reino de Deus, para a salvação das almas sob a inspiração e o comando do Espírito Santo, conforme nos ensina são Paulo (cf. Ef 2,8-10; Cl 3,16-17.23-24). 
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8. Amados irmãos e amadas irmãs, nada se compara à caridade oblativa, que se traduz pelo amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. É claro que não temos a solução para todos os problemas gerados pelos pecados cometidos neste mundo; no entanto, com o auxílio da graça de Deus, é possível pelo menos aliviar o sofrimento dos que estão ao nosso alcance.
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9. Peçamos ao Senhor Jesus que nos dê coragem, serenidade e determinação para servi-lo junto aqueles que mais necessitam do nosso auxílio, principalmente neste tempo tão difícil que estamos atravessando.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.

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