VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

terça-feira, 23 de novembro de 2021

QUEM DÁ A SUA VIDA A DEUS, A TERÁ ETERNAMENTE...


 PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 21,1-4)(22/11/21)

Caríssimos, a liturgia de hoje nos convida a olharmos as situações, os acontecimentos e exemplos bíblicos vividos para melhor compreendermos a vontade de Deus e po-la em prática, certos de que a sua divina proteção realmente se faz presente na vida dos que o amam e vivem fielmente segundo os seus preceitos, pois, a graça é de Deus, porém, cabe a nós recebe-la e vivencia-la.

O Evangelho de hoje volta ao exemplo da pobre viúva que depositou no tesouro do Templo tudo o que possuía para a sua sobrevivência, por isso, tornou-se um exemplo vivo de abnegação, de confiança inabalável na providência divina e também exemplo de vida a ser seguido por todos os que vivem acumulando os bens deste mundo, esquecendo-se de os acumular no tesouro do céu pela prática da caridade fraterna da qual nos pedirá contas o Senhor.

Com efeito, o que nos ensina ainda essa pobre viúva? A entrega total da sua vida nas mãos de Deus, nos leva à contemplação do Senhor Jesus pregado na cruz, confiante de que jamais será abandonado pelo Pai; ora, isso nos mostra o desapego da própria vontade para realizar a vontade de Deus, que aos olhos dos homens parece loucura, mas que na verdade trouxe a salvação eterna para todos que a Ele se entregam confiantes.

Portanto, caríssimos, façamos um exame de consciência e vejamos que tipo de oferta fazemos a Deus: a pobre viúva ofereceu tudo que possui, simbolizado por duas pequenas moedas, o que representou sua vida, o tempo vivido para Deus, o seu amor a Ele e ao ao próximo, o desprezo da própria vontade em da busca da santidade.

Por outro lado, todos os outros depositaram, como oferta a Deus, aquilo que lhes sobrava, ou seja, as sobras da vida, do tempo, da própria vontade e do acúmulo que possuiam; a prática aparente da fé, o orgulho advindo dessa prática; enfim, um viver estéril como a figueira, sem fruto algum.

Destarte, sigamos o exemplo do Senhor Jesus na Santa Eucaristia que se doa totalmente como alimento para as nossas almas que se tornam sacrários vivos da sua presença neste mundo.

Paz e Bem!

Frei Fernando Maria OFMConv.

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