PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 13,1-9)(26/10/24).
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1. Caríssimos irmãos e irmãs, somos seres contingentes, vivemos no mundo dos limites e por consequência também num mundo de tragédias causadas por nós mesmos, seja pela agressão à natureza, seja pela agressão uns aos outros. E com isso, vivemos a mesma condição de mortalidade dos demais seres, visto que a morte é uma realidade que se abate sobre todos.
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2. No entanto, dada à essa nossa limitada condição, no Evangelho de hoje o Senhor Jesus nos indica a graça que nos liberta dela, à qual chamamos de conversão. Ora, essa graça dada por Deus, muda totalmente nossa mentalidade, bem como nos ensina são Paulo:
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3. "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito." (Rm 12,2).
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4. De fato, a conversão é um ato de mudança radical em nosso comportamento que nos leva à um viver fecundo, pleno dos frutos do Espírito Santo. É como meditamos na Carta aos Filipensses: "Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor.
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5. Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida." (Fl 2,12.16a).
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6. No Evangelho de hoje o Senhor Jesus conta a parábola de uma figueira que mesmo sendo robusta e frondosa não dava fruto algum, e por isso deveria ser arrancada. Ora, a pergunta a ser feita é esta: na vivência da fé que tipo de planta nós somos? Em outras palavras, que sentido estamos dando ao nosso viver?
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7. De fato, uma vida sem sentido é como a figueira estéril da parábola que só ocupa espaço, e não dá fruto algum; pelo contrário, quando vivemos em Cristo, somos galhos fecundos de sua videira produzindo frutos de vida eterna advindos de sua seiva.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.
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