VIOLÊNCIA, NÃO...
O ser violento é um ser sem alento
atacado, mormente, pelo veneno do ódio...
Da raiva, da mágoa, do ressentimento...
E, por outros tormentos infernais...
O ser violento...
é um ser que perdeu o sentido da vida...
Por isso, agride e é agredido...
E faz dessa sua vida sem sentido
um verdadeiro patamar de morte...
Seu mundo não passa de uma arena
onde se digladia em embates truculentos...
dando evasão à fantasias banais...
Acossado pela revolta da besta
que o tortura com tentações brutais...
Nosso mundo foi criado como um paraíso...
Hoje, porém, se vê quase que destruído...
Mergulhado em blasfêmias, inúmeros perigos...
por parte de seres violentíssimos...
Perturbadores da ordem e do bom senso...
Estes incidem contra os poucos mansos que restam...
E que não foram contaminados pelo veneno diabólico da violência...
Vivemos em meio a uma batalha espiritual tremenda...
na qual as forças das trevas
tentam apagar a luz divina que nos ilumina.
Por isso se valem da violência como instrumento de morte...
E assim, em tudo nos ameaçam,
se valendo de seus sequazes,
a fim de tirar-nos o maior de todos os bens que Deus nos deu,
a vida...
Para isto se valem também e principalmente da mídia,
e de todos os meios nefastos, nocivos ao bem viver:
intrigas, brigas, confusões...
vícios, corrupção, engodos...
invejas, difamações, blasfêmias...
guerras, destruições em massa...
E todo tipo de impurezas:
sexuais, religiosas, morais...etc.
Tudo isso com a intenção
de acusar a Deus pelos pecados humanos...
E jogar as criaturas contra o seu criador...
Com o objetivo de aniquilar a vida em todos os sentidos...
E muitos são os perdidos que caíram nesse artifício satânico...
E se valendo do livre arbítrio, cometem os piores desmandos...
Eis o que diz o Senhor:
“Tomai meu julgo sobre vós e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração
e encontrareis repouso para as vossas almas”. (Mt 11,29).
De fato, precisamos da Kenósis (esvaziamento interior)...
Para seguirmos o mesmo caminho de Jesus...
Pois, “Sendo ele de condição divina,
não se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo
e assemelhando-se aos homens.
E, sendo exteriormente reconhecido como homem,
humilhou-se ainda mais,
tornando-se obediente até a morte,
e morte de cruz. (Fil 2,6-8).
O Senhor nos ensinou também
como combater a violência e o mau incutido nela:
“Tendes ouvido o que foi dito:
Olho por olho, dente por dente.
Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau.
Se alguém te ferir a face direita,
oferece-lhe também a outra.
Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica,
cede-lhe também a capa.
Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele,
anda dois mil”. (Mt 5,38-41).
Por isso, “Não procureis a morte por uma vida desregrada,
não sejais o próprio artífice de vossa perda.
Deus não é o autor da morte,
a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma.
Ele criou tudo para a existência,
e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação.
Nelas nenhum princípio é funesto,
e a morte não é a rainha da terra,
porque a justiça é imortal”.
“Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz.
Crendo-a amiga,
consomem-se de desejos,
e fazem aliança com ela;
de fato, eles merecem ser sua presa. (Sab 1,12-16).
Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário